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Cinco meses depois, equipe da CNN Brasil vive novo surto de Covid-19

Marcela Rahal em sua última edição do Live, em 19 de março: pegou Covid-19 pela segunda vez (foto: Reprodução/CNN Brasil)
Marcela Rahal em sua última edição do Live, em 19 de março: pegou Covid-19 pela segunda vez (foto: Reprodução/CNN Brasil)

A CNN Brasil voltou a conviver com um surto de Covid-19 entre os seus profissionais. Apenas cinco meses depois da primeira grande onda de contaminações, o canal de notícias tem acumulado afastamentos nos mais diversos setores nas últimas três semanas, e nem mesmo os apresentadores tem conseguido sair ilesos da transmissão descontrolada da doença entre os profissionais da emissora. Nos bastidores, colaboradores se queixam de uma política controversa e pouco eficiente para debelar o avanço do vírus.

TV Pop apurou que uma das principais queixas envolve Marcela Rahal. A âncora do Live CNN não foi afastada de suas funções mesmo com o diagnóstico positivo de Rafael Colombo, seu marido e colega de trabalho. Para a cúpula do canal, o fato dela já ter sido contaminada na primeira onda de casos lhe daria segurança para continuar dando expediente normalmente, mesmo dividindo casa com um caso comprovado de Covid-19. Uma semana depois de Colombo ter sido afastado, veio a “surpresa”: Marcela testou positivo e foi contaminada pela segunda vez.

Elisa Veeck, outra das apresentadoras do Novo Dia, também entrou para as estatísticas de contaminação da doença. A jornalista chegou a trabalhar normalmente no sábado e no domingo, dividindo bancada com pessoas diferentes, e recebeu o diagnóstico positivo pouco antes de entrar no ar na segunda-feira (22). O canal foi pego de surpresa e não teve tempo nem para escalar uma substituta: em São Paulo, Kenzô Machida ancorou o telejornal sozinho e só ganhou a companhia da repórter Tainá Farfan na terça (23).

A escalação de Tainá para cobrir a ausência de Elisa gerou mais queixas entre os funcionários da CNN. O motivo? A dupla ancorou um telejornal de quase cinco horas no domingo (21), menos de 24 horas antes do diagnóstico positivo de Elisa. Os estudos atuais apontam que o vírus pode levar entre dois e 14 dias para se manifestar no organismo humano, ou seja, Tainá pode ter sido contaminada pela colega, mas está em uma espécie de janela imunológica.

No sábado (20), Elisa Veeck esteve no ar durante quatro horas e teve a companhia de Tainá Falcão. Assim como a outra Tainá, Falcão não foi afastada e continua dando expediente como se nada tivesse acontecido: ela é a âncora interina do CNN 360º nos estúdios do canal, enquanto Glória Vanique e Daniela Lima foram remanejadas para o regime de teletrabalho, justamente pelo receio da diretoria em contaminar suas principais estrelas.

Na leva de profissionais afastados em 8 de março, Monalisa Perrone foi a única âncora ex-Globo que continuou com trabalho presencial. Os executivos da CNN Brasil optaram por não a afastar e utilizaram a mesma lógica adotada com Marcela Rahal: se a pessoa já teve a doença, dificilmente vai ter outra vez. Resta saber se a essa altura do campeonato, a cúpula do canal de notícias já percebeu que não é bem assim.

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