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MARIA BRUACA

Isabel Teixeira revela que chegou a chorar enquanto lia roteiro de Pantanal

Foto da atriz Isabel Teixeira, a Maria Bruaca de Pantanal
Isabel Teixeira falou sobre sua personagem em Pantanal (foto: Reprodução/TV Globo)

Isabel Teixeira vem conquistando o público da novela Pantanal interpretando Maria Bruaca. Em entrevista a Quem, ela conta que emprestou o seu olhar para a personagem em uma cena do folhetim da Globo. “No passeio de barco, no meio do rio, ela [Maria] olhava toda deslumbrada a paisagem. Eu, que nunca tinha ido ao Pantanal anteriormente, enxergava da mesma forma. Entendi que tudo que ela via, eu estava vendo também, pela primeira vez”, afirmou a atriz.

A artista ainda revelou que chegou a chorar lendo o roteiro de um capítulo. “Teve um capítulo que, enquanto eu lia, sentei no chão e chorei, sabe? Foi uma mistura de gratidão por interpretar uma personagem como ela e admiração por sua força e beleza”, disse ela. A artista ainda falou um pouco mais da historia de seu papel. “Maria Bruaca é uma personagem que começa muito dentro de casa e depois vai se libertando. Ela é uma mulher que está aprisionada em um casamento e vai percebendo essa prisão”, disse ela, que ainda fez outras ponderações.

“Casou muito jovem, se apaixonou, fez uma vida com ele, uma pessoa de quem gostava de fato. Mas não percebia o quão aprisionada estava. E aí vamos vendo viradas da personagem nas quais ela vai se conhecendo melhor, enxergando melhor. Parece que ela vai abrindo a visão e vai conhecendo outras sensações”, destacou Isabel Teixeira, que relembrou algumas experiências que viveu durante as gravações da novela.

“Após as duas primeiras semanas que passei no Pantanal, ano passado, já me vi totalmente transformada. Já vi paisagens bonitas assim, mas nunca tão fortes, impactantes. Minha primeira cena gravada foi no Rio Negro“, recordou. “Não me imagino gravando a novela em estúdio sem ter conhecido esse horizonte antes, porque a Maria Bruaca é uma personagem que vive em uma fazenda sozinha, e isso é muito significativo. Há uma solidão aí. Tem um silêncio, tem um olhar para a natureza. Logo que cheguei, vi isso no Pantanal e foi muito intenso”, desabafou.

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