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Sony Music dá rasteira em franceses e compra a Som Livre da Globo

Fachada da Globo com o novo logo da empresa: companhia vendeu a Som Livre por cerca de R$ 2 bilhões (foto: Reprodução/Redes Sociais)
Fachada da Globo com o novo logo da empresa: companhia vendeu a Som Livre por cerca de R$ 2 bilhões (foto: Reprodução/Redes Sociais)

Contrariando os rumores de mercado que davam como certa a venda da Som Livre para a francesa Believe, a Globo anunciou na tarde desta quinta-feira (1º) que finalizou a venda de sua gravadora para a Sony Music Entertainment. A marca continuará a existir e seguirá se posicionando como um “centro criativo autônomo”, sem que haja fusão com a Sony Music, a atual líder do mercado fonográfico nacional. Nos bastidores, especula-se que a transação tenha custado cerca de R$ 2 bilhões.

“Estamos muito felizes em ter encontrado na Sony uma nova casa para a Som Livre, um negócio que foi construído dentro da Globo e que sempre foi muito querido por todos nós. A Som Livre produziu e lançou músicas com a Globo por mais de meio século, foi um importante capítulo na história da Globo”, anunciou Jorge Nóbrega, presidente do Grupo Globo.

“Nós queríamos assegurar que esse acordo preservasse tudo que a Som Livre representa para os brasileiros. Desde o início das conversas percebemos um alto nível de profissionalismo, interesse e respeito vindos da Sony Music, que fizeram dela a combinação perfeita para a Som Livre. Desejo à gravadora e à Sony muitos mais anos de sucesso”, concluiu o executivo.

“Som Livre teve um excepcional período de 50 anos como uma empresa da Globo. O suporte da Globo foi fundamental para o crescimento da marca, sobretudo pela última década quando construímos o negócio ao que ele é hoje. Olhando para o futuro e enxergando todas as oportunidades pela frente, é muito empolgante saber que teremos a Sony Music conosco”, agradeceu Marcelo Soares, CEO da Som Livre.

A venda da gravadora ainda precisa ser aprovada pelo CADE, já que há risco de concentração de mercado. O Grupo Globo havia anunciado em dezembro de 2020 que iria se desfazer da operação fonográfica. De acordo com um comunicado enviado por Jorge Nóbrega, presidente da companhia, o atual momento do mercado foi propício para que a empresa decidisse mudar o seu modelo de negócios musical.

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