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JORNALISTA DA GLOBO

Renata Capucci revela que foi diagnosticada com Parkinson: “Não é o fim”

Foto da jornalista Renata Capucci
Renata Capucci falou sobre diagnóstico de doença (foto: Reprodução/Globo)

Renata Capucci revelou em entrevista que foi diagnosticada com Doença de Parkinson há quatro anos. Em uma conversa no podcast Isso é Fantástico, a jornalista relatou que não foi fácil e precisou passar por um caminho de desinformação e preconceito. “Pensei muito sobre este momento. Sabia que ele iria chegar e que vinha na hora certa, quando eu me sentisse exatamente como eu me sinto hoje: forte, confiante e feliz”, começou ela.

“Não é fácil. Mas não é o fim. Te convido a vencer o preconceito e a desinformação sobre essa e outras doenças neurodegenerativas que acometem tanta gente – como eu – no nosso podcast Isso é Fantástico. Chegou a minha hora, chegou a minha vez de me libertar. Porque viver com esse segredo é ruim. Você se sente vivendo uma vida fake, porque parte de você é de um jeito e você fica escondendo a outra parte de outras pessoas, no meu caso a maioria das pessoas, porque eu sou uma pessoa pública. Eu fui diagnosticada com doença de Parkinson em outubro de 2018, quando eu tinha 45 anos. Hoje, eu tenho 49”, detalhou a comunicadora.

A jornalista relatou que os primeiros sintomas foram sentidos durante o Popstar. “Eu estava no meio do programa Popstar, que eu participei, que eu cantava. Eu comecei com o diagnóstico um pouquinho antes. Eu comecei a mancar e as pessoas falavam para mim: ‘Por que você está mancando, Renata?’. E eu falava: ‘Eu não estou mancando’. Eu não percebia que eu estava mancando. Aí fui fazer fisioterapia, osteopatia e a coisa não mudou. E aí em um dado momento, no meio do Popstar, depois do sexto programa, eu estava em casa e o meu braço subiu sozinho, enrijecido. E o meu marido que é médico, logo depois do programa, me levou para um hospital que tinha emergência neurológica e eu fui diagnosticada com Parkinson. Aquilo caiu como uma bigorna em cima da minha cabeça”, contou.

“Quatro anos depois, eu estou bem, eu sou feliz. Eu não quero virar mártir. Eu não quero que tenham pena de mim. Ao contrário, eu tenho orgulho da minha trajetória. Eu tenho orgulho da maneira como eu encaro essa doença, porque eu encaro ela de frente hoje. Já passei por todas as fases, da depressão, da negação. Hoje, eu estou na fase cinco que eu olho essa doença de frente e eu falo assim: ‘Senhor Parkinson, eu tenho você, você não me tem’. Eu faço tudo o que eu posso de exercício, de remédio e eu tenho uma vida positiva. Eu me sinto feliz, apesar de tudo. Eu não sou café com leite por ter doença de Parkinson, eu faço todas as matérias. Não me sinto diminuída”, disse Renata Capucci.

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