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ROTA 66 – A POLÍCIA QUE MATA

Caco Barcellos se emocionou com episódio de série baseada em seu livro

Foto de Caco Barcellos
Caco Barcellos falou sobre série do Globoplay (foto: Divulgação/Globo)

Caco Barcellos foi o autor do livro Rota 66 – A Polícia Que Mata, obra que foi adaptada para a série do Globoplay. O jornalista revelou em coletiva de imprensa que se emocionou inúmeras vezes ao ver um trabalho criado em 1992 tomando uma forma diferente.

“Quando estava escrevendo, lembro que pensei muitas vezes em um roteiro de cinema, em cenas de ação para o audiovisual. Ao acompanhar a produção da série, me emocionei várias vezes. O livro não é a respeito da polícia que mata, mas trata das pessoas que sofrem com ela. É uma série dura, que fala sobre quem fica. Pensei várias vezes em abandonar para sofrer menos, mas isso me deu combustível para continuar. Colegas espanhóis me fizeram entender que também sou um correspondente de guerra, porque nossa guerra é permanente”, disse.

O jornalista será interpretado por Humberto Carrão e teceu elogios ao ator. “Humberto é incrível! Que cara maravilhoso. Ele se comportou como um repórter legítimo, com entrega para a vida do outro e não só para o próprio umbigo”, declarou Caco Barcellos.

O comunicador contou que tem muita fé nas próximas gerações. “Tenho esperança nas novas gerações, as bandeiras identitárias significam gestos de esperança. Os jovens são mais conscientes e não estão admitindo, como aceitavam no passado, essa brutalidade contra eles. Tenho uma grande esperança que as coisas melhorem, a mesma que tinha quando fiz aquela investigação no passado”, relatou.

“No livro e na série o que importa é esse mergulho na vida de quem tem sua família destruída por essas ações. As situações eram tão brutais, injustas e quase inacreditáveis, que me deixaram assustado”, explicou o jornalista.

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