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NEM LÁ, NEM CÁ

Datena fala sobre reunião com Bolsonaro e decide ser neutro no 2º turno

Foto de José Luiz Datena ao lado de Jair Bolsonaro
Datena ganhou o apelido de "segurança de político" após encontro com Jair Bolsonaro (foto: Divulgação)

José Luiz Datena, que apresentou o Brasil Urgente na sexta-feira (7) diretamente de Brasília, decidiu abrir o jogo sobre a reunião com o candidato a reeleição Jair Bolsonaro (PL). O jornalista, que não declarou apoio a nenhum politico no segundo turno, afirmou que recebeu o convite da campanha da atual presidente para um encontro da mesma forma que se encontrou com Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na noite de domingo (9).

“Recebi um convite da campanha do presidente Jair Bolsonaro para conversar sobre eleições, do mesmo jeito que recebi um convite da campanha do presidente Lula. E seria ontem a reunião com o Lula, mas foi cancelada. Hoje eu tive uma reunião rápida com o presidente Jair Bolsonaro. Ele estava atendendo a imprensa. Eu não ia parar a imprensa, obviamente”, justificou Datena, durante o jornalístico da Band na sexta-feira, ainda revelando que agradeceu ao político o apoio que havia recebido em sua frustrada candidatura ao Senado por São Paulo.

“Minha mãe me ensinou lá em Ribeirão Preto que você tem que ser grato a quem é leal com você. Todo mundo sabe, não é novidade para ninguém, que durante a campanha eleitoral, quando eu estive pré-candidato a senador, houve uma reação de parte do bolsonarismo que era completamente contra mim, gente que me atacou, gente que me fuzilou nas redes sociais, e até parte do entorno do presidente era contra a minha candidatura junto com o Tarcísio [de Freitas] em São Paulo. O presidente bancou até o fim a minha candidatura ao Senado. Ele foi leal”, afirmou.

“Depois começou uma série de perguntas e eu estava ao lado do presidente, onde houve um discurso pesado do presidente Jair Bolsonaro, um discurso realmente acima do tom, que eu acho que essa campanha está ganhando. Muitas das coisas que o presidente falou eu não concordo, e acho que tanto ele quanto Lula têm que fazer o possível para manter um tom de campanha que nós tenhamos eleições democráticas como no primeiro turno, para que não aconteçam tragédias nesta eleição”, alertou o contratado da Band, que passou a ser chamado de “segurança de político” nas redes sociais.

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