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SITUAÇÃO CONSTRANGEDORA

Ronnie Von revela episódio inusitado com fãs: “Tiraram minha roupa”

Imagem com foto de Ronnie Von e Daniela Albuquerque sentados no sofá do cenário do programa Sensacional
Ronnie Von e Daniela Albuquerque no palco do Sensacional (foto: Divulgação/RedeTV!)

O cantor e apresentador Ronnie Von será o convidado de Daniela Albuquerque no programa Sensacional desta quinta-feira (20), às 23h, na RedeTV!. Na atração, o comunicador de 78 anos revela que já enfrentou transtorno de ansiedade. “Não escondo porque acho que ninguém deve esconder isso. Tive uma doença chamada transtorno de ansiedade, que é uma doença plural. Você acha que vai morrer”, relembra.

“Tive um negócio chamado agorafobia, em que você não pode ter muita gente em volta, porque começa a passar mal e suar frio. Imagina, eu, aviador, tive que ficar algum tempo sem viajar de avião, porque estava trancado com um monte de gente à minha volta”, diz Ronnie. No entanto, as situações não foram as únicas enfrentadas pelo apresentador do Manhã do Ronnie, que soma mais de cinco décadas de carreira.

“Tive que sair correndo de um casamento uma vez. Na igreja comecei a passar mal e a suar frio […] Três horas da manhã acordei a Kika [esposa de Ronnie] e disse: ‘Aqui na gaveta você vai encontrar o contrato de não sei o que’ e ela: ‘Por que você está falando isso?’. Respondi: ‘Porque eu estou morrendo’. Você tem a sensação nítida de que está morrendo”, revela ele. Sucesso desde os anos de 1960, o intérprete da música Meu Bem conta que não pertencia à Jovem Guarda.

“Levei 50 anos dizendo: ‘Gente, eu surgi na época da Jovem Guarda, mas eu não era da Jovem Guarda’. Eu nunca fui ao programa [homônimo do movimento], a minha identidade era outra”, explica o artista. Ele recorda ainda episódios inusitados envolvendo a legião de fãs que o acompanhava. “Cheguei a sair com 16 seguranças. Era uma coisa muito complexa, chegava no aeroporto tinha 10, 20 mil pessoas esperando”, comenta.

O novo contratado da RedeTV! ainda relembrou o dia em que teve as roupas arrancadas em frente ao teatro. “A gente sempre escolhia ou a porta da frente ou a de serviço para sair, porque todo mundo ficava esperando […] Tinha um sósia meu que saía por um lado e todo mundo ia pra lá, só que nesse dia ele não foi. Foi uma das situações mais desagradáveis da história da minha vida”, diz. “Tiraram toda a minha roupa e quando eu digo toda, é toda a roupa. E olha, com toda a segurança que se podia imaginar, tinha Polícia Militar, Polícia Civil, segurança da própria televisão, a minha. Não dava para conter aquela multidão”, finalizou.

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