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YURI MACRI

Record se manifesta sobre jornalista atacado por manifestantes golpistas

Foto do repórter Yuri Macri, da Record
Yuri Macri passou momentos de terror em cobertura ao vivo (foto: Reprodução/Record)

Durante uma manifestação golpisita, na rodovia Washington Luís, em Mirassol, cidade localizada no interior de São Paulo, na última quarta (2), o jornalista Yuri Macri e o cinegrafista Edmilson China, da Record, foram agredidos por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL). Os profissionais foram ate o local para cobrir os bloqueios ilegais, que vinham atrapalhando o direito de ir e vir da população. Por meio de nota, a emissora condenou as agressões à Yuri e Edmilson, e repudiou os ataques que a imprensa vem sofrendo durante a cobertura dos protestos ilegais.

“A Record TV condena e repudia a forma como os jornalistas da emissora e de outros veículos de imprensa foram hostilizados e, em alguns casos, agredidos, durante a cobertura das manifestações dos últimos dias”, diz a nota. O canal paulista ainda se solidarizou com outros profissionais de imprensa que passaram pela mesmo situação.

“Prestamos nossa solidariedade com os colegas de profissão que exercem o importante papel na democracia de informar a população. Tais atitudes são injustificáveis. A liberdade de imprensa é um direito assegurado pela Constituição Federal e não pode ser impedida em nenhuma situação”, completou. Por meio de suas redes sociais, o jornalista falou sobre ocorrido.

“Fui agredido. Não apenas eu. Meu cinegrafista Edmilson China também. Foram chutes. Joelhadas nas costas. Tapas. Empurrões. Intimidações. Falaram que eu estava dizendo mentiras na entrada que fazia com o Rafael Algarte”, disse Yuri, ainda desabafando sobre os momentos de terror que passou enquanto tentava fazer a cobetura.

“Só para contextualizar, um rapaz atropelou manifestantes e estávamos lá pra noticiar este factual. Alguma pessoa começou a gritar que eu estava mentindo. De uma pessoa, viraram 10, foram várias. Vivi momentos de terror. de medo. Deus seja louvado que estou bem. Nunca vi pessoas tão agressivas na vida”, descreveu o repórter da Record.

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