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William Waack escapa do caos, renova contrato e ganha aumento na CNN

Imagem com foto do apresentador William Waack durante o programa WW
William Waack durante apresentação do WW; jornalista renovou contrato com a CNN Brasil em meio ao caos de demissões (foto: Reprodução/CNN Brasil)

Apresentador do programa WW na CNN Brasil, William Waack acaba de renovar contrato com o canal de notícias. O ex-titular do Jornal da Globo estendeu seu acordo com a emissora do empresário Rubens Menin em meio ao caos provocado pelo processo de reestruturação que nesta quinta-feira (1º) resultou na demissão de mais de 200 profissionais, entre repórteres, apresentadores, comentaristas e analistas. O jornalista seguirá como funcionário da empresa pelo menos até maio de 2025 e ganhou um generoso aumento de salário.

A informação foi confirmada por fontes do TV Pop. A renovação do contrato de William Waack aconteceu recentemente, antes do processo de demissões de diversos profissionais ser colocada em prática pela CNN Brasil. Ele foi contratado pela emissora em junho de 2019, cerca de dez meses antes da estreia oficial do canal, que aconteceu em março de 2020, para ancorar o Jornal da CNN, onde ficou até fevereiro deste ano. Desde a última mudança na programação, Waack permaneceu apenas na atração de análise política WW, que é exibido ao vivo de segunda a sexta.

Além de William Waack, entre os nomes considerados mais importantes que permaneceram na CNN Brasil estão os apresentadores Márcio Gomes, do Prime Time, e Daniela Lima, do 360, que está de férias. Na tentativa de reduzir custos e alcançar o chamado breakeven, o novo presidente executivo, João Camargo, que substituiu a CEO Renata Afonso, pretende tirar a empresa do vermelho até março de 2023. Para isso, a programação sofrerá mudanças nas próximas semanas com mais espaço para as notícias do momento, com o chamado conteúdo de hard news.

William Waack deixou a Globo em dezembro de 2017, após a emissora líder rescindir seu contrato por causa de um vídeo em que ele aparece fazendo ofensas racistas viralizar na internet. Na ocasião, ele estava em Washington para a cobertura das eleições presidenciais dos Estados Unidos. O material só veio a público um ano depois. Com o escândalo, Waack chegou a ser suspenso dos trabalhos no Jornal da Globo, mas a empresa e o jornalista “decidiram que o melhor caminho a seguir era o encerramento consensual do contrato de prestação de serviços que mantinham”. Em comunicado, o jornalista reiterou que “nem ali nem em nenhum outro momento de sua vida teve o objetivo de protagonizar ofensas raciais”.

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