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1899

Netflix perde a paciência e decide dar ponto final em série acusada de plágio

Foto da série 1899
1899 não terá uma segunda temporada produzida pela Netflix (foto: Reprodução/Netflix)

A Netflix resolveu cancelar 1899, série dos mesmos criadores de Dark. A notícia foi revelada pelo showrunner Baran bo Odar, por meio de um comunicado enviado aos fãs da trama. No texto, o escritor afirmou que a ideia era que o seriado, que foi uma das grandes apostas da gigante do streaming para o último ano, tivesse mais duas temporadas. “Ás vezes as coisas não saem do jeito que você planejou”, lamentou.

“Com o coração pesado, temos que dizer a vocês que 1899 não será renovada”, escreveu Odar, acrescentando que gostariam de ter repedido a mesma formula que usaram em Dark. “Teríamos adorado terminar essa jornada incrível com uma segunda e uma terceira temporada, como fizemos com ‘Dark’. Mas às vezes as coisas não saem do jeito que você planejou. Isso é vida”, destacou.

O produtor também aproveitou a publicação para agradecer o carinho dos fãs. “Sabemos que isso vai decepcionar milhões de fãs por aí. Mas queremos agradecer do fundo do coração por você ter feito parte dessa maravilhosa aventura”, continua Baran bo Odar, se declarando. “Nós te amamos. Nunca se esqueça”, completou o executivo.  1899, que seguiu um grupo de imigrantes a bordo de um navio enfrentando uma série de eventos misteriosos, estreou na plataforma de streaming em 17 de novembro de 2022.

Quadrinista brasileira acusa Netflix de plágio na série 1899: “Já chorei horrores”

Mary Cagnin, ilustradora e quadrinista brasileira, denunciou nas redes sociais que a Netflix plagiou seu HQ Black Silence, publicado em 2016, para produzir a série 1889. Em seu perfil em uma plataforma de mensagens curtas, a artista publicou uma lista de similaridades entre sua história e a produção da plataforma de streaming, inclusive comparando imagens que se assemelham com o que é mostrado na série. A artista que desenha e escreve histórias confessou ter chorado por não ter seu trabalho reconhecido.

“Já chorei horrores. Meu sonho sempre foi ser reconhecida pelo meu trabalho nacionalmente e internacionalmente. E ver uma coisa dessas acontecendo realmente parte meu coração. Sabemos que no Brasil temos poucas oportunidades para mostrar nosso trabalho e ser reconhecido por ele”, disse ela. De acordo com Mary, um ano após a publicação de seu HQ, ela foi convidada para participar de uma Feira do Livro de Gotemburgo, na Suécia. Na ocasião, ela distribuiu o seu trabalho para “inúmeros editores e pessoas do ramo”.

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