Eterna Estela de Mulheres Apaixonadas, da Globo, Lavínia Vlasak revelou que esperava uma reação do público da novela muito diferente da que ela teve. A atriz relatou que esperava um cancelamento pela diferença gritante no estilo de vida do papel em comparação com as pessoas. “Quando li a sinopse, sabia que tinha um personagem maravilhoso nas mãos”, afirmou.
“Porém, tinha quase certeza que ela seria muito criticada. E fiquei imaginando que aquela moça que desejava corromper o sacerdote, não por capricho, mas por amor, não seria algo bem-visto porque queria tirar o padre do seu caminho espiritual. Ela vivia em um hotel e não queria ter trabalho para administrar nada. E ainda tinha um mordomo para servi-la, que era um amigo. Apesar de todo esse luxo e glamour, ela era infeliz, vivia muito sozinha, era uma mulher carente”, afirmou a ex-atriz da Globo.
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A artista pontuou que a vida da Estela não era comum e acordava bebendo champanhe. “Se você olhar para a maioria, muitos não têm essa vida que a Estela tinha na novela, que era a de acordar já tomando champanhe. E eu pensava: será que vai ter gente que vai olhar para essa personagem e dizer: ‘Para de chorar, quero ver você acordar às 5h, pegar a condução lotada e ainda na volta ter que cuidar da casa’?! E para minha surpresa, isso também não aconteceu”, detalhou ao gshow.
Um dos problemas da personagem era o álcool e Lavínia Vlasak revelou que o público torcia. “A Estela começava e não parava. Ela era tão carente que chegava ao ponto do álcool tirar a inibição dela para se transformar no centro das atenções. Porém, ninguém vinha falar comigo sobre isso. Só diziam torcer para ela ficar com o padre e ainda adoravam a vida que ela levava, a de acordar e tomar champanhe. Foi impressionante o carisma dessa personagem. E isso tudo devo ao Manoel Carlos, ele é brilhante”, finaliza.
