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Bolsonaro tenta fugir de William Bonner, mas é pego no pulo por Renata Lo Prete

Globo exibe vídeos de panelaços contra Bolsonaro no intervalo da novela (foto: Reprodução/Globo)
Globo exibe vídeos de panelaços contra Bolsonaro no intervalo da novela (foto: Reprodução/Globo)

A estratégia do governo federal de exibir um pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) às 20h30 desta quarta-feira (2) para fugir da repercussão no Jornal Nacional não deu certo. Por conta da transmissão do futebol, a grade da Globo sofreu modificações e as notícias apresentadas por William Bonner e Renata Vasconcellos entraram mais cedo, às 19h55. No entanto, a Globo exibiu boletim do Jornal da Globo no intervalo da novela Império para mostrar vídeos dos protestos por várias regiões do Brasil.

Para tentar fugir da repercussão negativa dos protestos contra o presidente Bolsonaro no JN, o governo optou por convocar a rede nacional de rádio e televisão para o horário em que William Bonner e Renata Vasconcellos já haviam encerrado o jornalístico, já que hoje é dia de transmissão de futebol na emissora líder de audiência. No entanto, o jornalismo da Globo já estava de plantão para entrar nos próximos intervalos da programação com a repercussão da fala do presidente.

No comercial da novela Império, a apresentadora Renata Lo Prete entrou ao vivo com os destaques do Jornal da Globo e exibiu vídeos de panelaços em várias regiões do país. “Agora à noite brasileiros de todas as regiões do país promoveram panelaços durante um pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro em rede nacional”, avisou Lo Prete. No pronunciamento, Bolsonaro disse que “todos os brasileiros que assim o desejarem serão vacinados” neste ano.

No ano passado, o governo federal também tentou fugir do Jornal Nacional ao postergar a divulgação das informações da crise sanitária para depois do horário do jornal. No entanto, a Globo adotou a mesma estratégia e entrou com plantão no intervalo da novela para levar as informações à população. Algum tempo depois, jornalistas do G1, O Globo, Extra, Estadão, Folha e UOL se uniram e formaram um consórcio de imprensa para divulgar em conjunto os números sobre mortes e contaminados com a doença.

 

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