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ASSÉDIO MORAL

Marcos Hummel é demitido e entra com processo milionário contra a Record

Imagem com foto do apresentador Marcos Hummel
Marcos Hummel foi demitido pela Record no mês passado; jornalista entrou com processo contra o canal (foto: Reprodução/Record)

Contratado da Record desde 2004, o jornalista Marcos Hummel não é mais funcionário da emissora paulista. O profissional de 75 anos deixou o canal no mês passado, sem alarde. O comunicador, que apresentou o jornalístico Câmera Record por 14 anos, decidiu entrar com um processo na Justiça no qual acusa a companhia de assédio moral nos últimos meses de contrato. De acordo com informações divulgadas, ele pede indenização de aproximadamente R$ 3,5 milhões.

O que você precisa saber

  • Um dos jornalistas mais conhecidos da Record, Marcos Hummel foi demitido pela emissora em abril;
  • O apresentador acusa o canal de assédio moral e pede uma indenização estimada em cerca de R$ 3,5 milhões;
  • Além disso, ele alega que a emissora cometeu fraude por ter lhe contratado como pessoa jurídica, e não como CLT.

A ação foi aberta no dia 17 de maio e a primeira audiência do caso está marcada para o próximo dia 6. No processo, Hummel alega que foi contratado por cerca de 15 anos como PJ (Pessoa Jurídica), modelo de acordo de prestação de serviços que é firmado entre a empresa e quem tem CNPJ, ou seja, quem também é uma empresa. Apesar de ganhar mais dinheiro e pagar menos impostos, o contratado como PJ não tem benefícios da Carteira de Trabalho.

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Marcos Hummel exige o pagamento de férias remuneradas, 13º salário, entre outros benefícios. A Record só passou a assinar a carteira do comunicador em 2019, quando a mudança de modelo de vínculo foi feita em toda a empresa. O veterano ainda diz na ação que sofreu retaliações de Antonio Guerreiro, atual vice-presidente de Jornalismo da Record, porque era próximo de Douglas Tavolaro, antigo executivo do setor. Hummel foi tirado da apresentação do Câmera Record em março de 2022 – ele apresentava o programa desde sua criação, em 2008. Antes de ser demitido, ele fez apenas locuções para o Domingo Espetacular, sem aparecer no vídeo.

Outro nome que também entrou com uma ação na Justiça contra a Record é Thalita Oliveira. Dispensada em abril, depois de 14 anos de contrato, a ex-apresentadora do Fala Brasil também acusa a emissora de perseguição e diz que foi tirada do ar para que se sentisse humilhada e pedisse demissão. Ela também afirma ter sofrido assédio moral de Guerreiro. De acordo com informações divulgadas pelo site NaTelinha, a ação na Justiça tem valor parcial de aproximadamente R$ 2,5 milhões. Na empresa, Thalita Oliveira comandou programas como Domingo Espetacular, Esporte Fantástico (2009-2010), Tudo a Ver (2009) e Jornal da Record News.

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