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THALITA OLIVEIRA

Ex-apresentadora do Fala Brasil processa Record e diz que foi perseguida por diretor

Imagem com foto de Thalita Oliveira, ex-apresentadora do Fala Brasil, no cenário do telejornal na Record
Thalita Oliveira no cenário do Fala Brasil; apresentadora entrou com processo milionário contra a Record (foto: Record/Antonio Chahestian)

Demitida da Record em abril deste ano após 14 anos de contrato, a jornalista Thalita Oliveira abriu um processo milionário contra o canal. A ex-apresentadora do Fala Brasil acusa a emissora de perseguição e diz que foi tirada do ar para que se sentisse humilhada e pedisse demissão. De acordo com informações divulgadas, a ação na Justiça tem valor parcial de aproximadamente R$ 2,5 milhões. Na empresa, ela comandou programas como Domingo Espetacular, Esporte Fantástico (2009-2010), Tudo a Ver (2009) e Jornal da Record News.

O que você precisa saber

  • Demitida da Record no mês passado, Thalita Oliveira deu entrada em um processo milionário contra o canal;
  • A ex-apresentadora do Fala Brasil diz que foi perseguida por um diretor da emissora e exige cerca de R$ 2,5 milhões;
  • De acordo com a jornalista, ela foi tirada do ar para que se sentisse humilhada e decidisse pedir demissão.

Os detalhes foram adiantados pelo jornalista Sandro Nascimento, do site NaTelinha. No processo, Thalita diz que sofreu assédio moral de Antônio Guerreiro, atual vice-presidente de Jornalismo da Record. A jornalista diz que o executivo a perseguiu assim como fez com outros profissionais do departamento que eram subordinados a Douglas Tavolaro, profissional de confiança de Edir Macedo que deixou o canal aberto em janeiro de 2019 para implantar a operação da CNN Brasil na TV paga. Segundo a ação na Justiça, Guerreiro também demitiu Domingos Meirelles, Marcos Hummel, Roberta Piza, Adriana Araújo e Carla Cecato.

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Thalita destacou no processo que dedicou 15 anos de sua vida ao canal de televisão, mas que acabou sendo perseguida, humilhada, coagida e não foi respeitada como mulher. Ex-âncora do Fala Brasil aos sábados, a comunicadora diz que não houve respeito por sua gravidez e nem por um grave problema de saúde que passou. “Bem como sido colocada na ‘geladeira’, com o único escopo de humilhar a reclamante e forçá-la a pedir demissão”, alega a defesa da jornalista, que é representada pelo advogado André Fróes de Aguilar.

Thalita Oliveira foi contratada pela Record em 2009 e até 2019 atuou na emissora como Pessoa Jurídica (PJ). Neste modelo, o acordo de prestação de serviços é firmado entre a empresa e quem tem CNPJ, ou seja, quem também é uma empresa. Apesar de ganhar mais dinheiro e pagar menos impostos, o contratado como PJ não tem benefícios da Carteira de Trabalho. Ela pede o reconhecimento de vínculo trabalhista, que garante direitos como 13º salário e férias, durante o período que ficou sem carteira assinada. Ela também pleiteia a equiparação salarial de outros jornalistas do canal que trabalhavam na mesma função.

Em abril, Thalita Oliveira anunciou nas redes sociais que foi demitida da Record após 14 anos de serviços prestados. A última vez que a comunicadora apareceu na TV foi em 31 de janeiro, no Jornal da Record News, e declarou que era questionada pelos seguidores sobre quando voltaria para o canal principal do Grupo Record. “Nesses últimos dois meses recebi diariamente mensagens que diziam: ‘Quando você volta pro jornal de sábado? Você faz falta! Saudades do nosso café! Saudades de você na tela!’. E eu doida pra responder vocês, mas tudo tem seu tempo. Deus me segurava para o dia de hoje. Minha resposta é gratidão por todos vocês que gostam do meu trabalho, disse ela.

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