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ERIC FARIA

Repórter da Globo tem drama pessoal mostrado no Linha Direta: “História macabra”

Imagem com foto do apresentador Pedro Bial, que mostrou drama envolvendo repórter da Globo
Pedro Bial na apresentação do Linha Direta; programa da Globo repercutiu caso que afetou família de repórter da emissora (foto: Reprodução/Globo)

Repórter esportivo da Globo, o jornalista Eric Faria teve um drama pessoal contado na edição do Linha Direta da última quinta-feira (9). Em desabafo nas redes sociais, o comunicador relatou que um tio dele foi uma das vítimas de Heloísa Borba Gonçalves, que aparece na lista da Interpol com o codinome de Viúva Negra. Procurada pela justiça brasileira e por autoridades internacionais, a criminosa tem hoje 73 anos e é suspeita de ser mandante do assassinado de vários ex-maridos. Ela também responde por crimes de estelionato, falsidade ideológica e fraude.

O que você precisa saber

  • Um dos nomes mais conhecidos do esporte da Globo, o repórter Eric Faria viu um drama de sua família virar pauta do Linha Direta;
  • O tio do jornalista foi uma das vítimas de Heloísa Borba Gonçalves, mais conhecida pelo codinome de Viúva Negra;
  • “Faz 40 anos que essa história macabra bateu na minha família. Incrível quanta gente sofreu e a assassina segue solta“, desabafou o comunicador.

A história macabra de Heloísa reúne elementos e situações inacreditáveis que tornam o caso um enredo que parece um filme de terror. Em 1971, a sequência de mortes de seus companheiros começou com um misterioso acidente de carro sofrido por um médico alemão, Guenther Wolf, com o qual Heloísa teria se casado pouco tempo antes. Seis meses depois ela deu à luz Vitória Letícia e a registrou como filha de Guenther, que herdou toda a fortuna do médico. Já em 1977, Carlos Pinto da Silva, companheiro de Heloísa, sofreu um atentado a tiros em Salvador, mas sobreviveu.

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Em 1982, a Viúva Negra conheceu o português Irineu Duque Soares, do Rio de Janeiro. Eles se casaram e cinco meses depois o homem foi assassinado. Heloísa também herdou os bens ao registrar mais uma criança em seu nome: Daniel, de 1 ano e 4 meses, na época. Em 1990, aos 40 anos, ela também se aproximou de Nicolau Saad, que também foi morto tempos depois. Após dois anos, a vítima foi o coronel Jorge Ribeiro, companheiro de Heloísa, também brutalmente assassinado. Já em 1993, Wagih Murad, de 84 anos, outro ex-marido dela, também morreu após um atentado.

Em publicação nas redes sociais, o repórter Eric Faria relatou após a exibição do Linha Direta que o caso afetou sua família diretamente. Uma das vítimas da criminosa foi era tio do contratado da Globo. “Não sei se todos estão assistindo ao Linha Direta. Pois, faz 40 anos que essa história macabra bateu na minha família. Uma das vítimas da viúva negra era meu tio, irmão da minha mãe. Incrível quanta gente sofreu e a assassina segue solta!”, disse ele em um microblog. Após a repercussão, o jornalista deletou a postagem. Segundo o programa apresentado por Pedro Bial, o FBI -a polícia federal norte-americana – conseguiu rastrear Heloísa na Flórida, nos Estados Unidos, em 2013, com o nome Heloísa Saad Lopez. Mas até hoje não há informações sobre seu paradeiro.

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