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Ciro Bottini revela detalhes de falência do Shoptime após compra da Americanas

Foto Ciro Bottini
Ciro Bottini falou sobre falência do Shoptime (foto: Reprodução/Internet)

Principal nome do Shoptime, Ciro Bottini esteve ao lado de grandes comunicadores antes da falência da empresa como Viviane Romanelli, Rodolfo Bottino (1959-2011), Monique Evans, Marcos Veras, Carlos Takeshi e Ramon Gonçalves. O fim das operações da empresa aconteceu no começo de junho e completou um mês, o apresentador afirmou que a empresa exigia que eles vendessem.

O que você precisa saber

  • Principal nome da história do Shoptime, Ciro Bottini detonou a fase final da emissora sob a gestão da Americanas;
  • O apresentador revela que a empresa não sabia administrar o canal de vendas e defendeu uma intervenção policial na companhia;
  • “A Americanas sempre foi carrancuda. O colapso da Americanas foi inacreditável. É caso de polícia mesmo”, disparou o comunicador.

O comunicador relatou que uma das grandes mudanças do Shoptime foi quando deixou de ser um canal Globosat e vendeu para a Americanas em 2021, pois a empresa era bem menos descontraída na forma de fazer televisão do que o Grupo Globo. “A cultura da empresa era bem diferente. A Americanas sempre foi carrancuda”, analisou ele em conversa com a Folha de S.Paulo.

Ciro Bottini foi um enorme destaque nos anos 90 pela capacidade de venda e alegria que ele passava no ar. “Sempre gostei muito de ‘incrível’, roubei essa do Steve Jobs, inclusive. Tem outras, como ‘sensacional’, ‘qualidade’ e ‘magnífico'”, relembrou. A gestão da Americanas foi um grande empecilho na opinião do apresentador.

“Tentavam fazer coisas novas a cada 90 dias e não dava certo. Tentaram colocar programas de entrevistas, mas a gente tinha que vender produto. Esse é o ponto. Parece que não entendiam e o colapso da Americanas foi inacreditável. É caso de polícia mesmo”, pontuou ele, que deixou a empresa em 2020.

Shoptime fazia parte da Globo em seu auge

O Shoptime foi lançado 6 de novembro de 1995 em um plano de expansão da operadora Multicanal, que posteriormente passou a se chamar NET (atualmente Claro). Na época, o canal de televendas teve como inspiração o formato de home shopping dos Estados Unidos, que já contava com redes como HSN e QVC com programação 24 horas dedicada a divulgação de ofertas de produtos.

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Entre os acionistas, além da operadora de TV, estavam as Organizações Globo, que 40% de participação, e as Lojas Americanas (10%). Anos depois, a empresa foi integrada totalmente ao grupo B2W Digital, que em 2021 passou a se chamar Americanas S.A.

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