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ANA THAÍS MATOS

Pioneira na TV, comentarista da Globo revela ansiedade com críticas

Foto Ana Thaís Matos, Globo
Ana Thaís Matos falou sobre começo da carreira na Globo (foto: Reprodução/Internet)

Pioneira na Globo e na televisão como comentarista, Ana Thaís Matos iniciou a carreira na televisão em 2012. A comunicadora recebeu muitas críticas por muito tempo por não ser um rosto frequente no futebol. Até o surgimento da jornalista, não era comum que mulheres estivessem ao lado de narradores no esporte.

“Eu levava muito a ferro e fogo, sofria muito, fiquei muito abalada durante um tempo, meu cabelo caiu, tive ansiedade e pânico. Mas quando comecei a entender que esse comentário mais agressivo, esse famoso hate, não tinha que acontecer, percebi que ele precisava mais de mim do que eu dele”, contou ela ao UOL.

A comunicadora pontuou que entendeu que as não teria como controlar os comentários que recebia. “Comecei a me distanciar um pouco, entender que cada um oferece aquilo que pode. Continuei sendo a mesma profissional, trabalhando da mesma forma, errando, acertando, mas acreditando muito no que fazia. E que as pessoas que estavam comigo também. O hater vai continuar acontecendo, feliz ou infelizmente, as redes sociais não controlam isso, as denúncias não surgem efeitos”, disse.

Ana Thaís Matos destacou o fato de ter sido a primeira e pontuou que batalhou por cada espaço que conquistou. “Ser pioneira, falo com muito orgulho, mas lembrando dos percalços que passei: ocupar um lugar que nunca foi ocupado por nenhuma outra mulher, responsabilidade de influenciar outras mulheres. Foi tudo muito difícil, mas muito prazeroso ao mesmo tempo. Enquanto sofria individualmente, eu percebia que as coisas estavam acontecendo, que estávamos indo atrás de narradoras, de outros comentaristas”, relatou a comentarista da Globo.

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“Nós temos a nossa forma de enxergar o mundo. A gente parte de outros lugares. É você modificar a forma de contar histórias, trazer outras experiências, outra forma de enxergar o mundo. Não vou ser igual a [Alline] Calandrini, não vou ser igual a Renata, mas juntas a gente tem uma forma de conduzir, de pensar o futebol, acrescentando muito ao ambiente que durante muito tempo foi contado sempre a mesma história, do mesmo ponto de vista”, analisou.

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