A Globo lançou no Globoplay a série Vale o Escrito, que conta detalhes sobre as famílias que dominam contravenção e sustentam o Carnaval carioca. Digno de um roteiro de cinema, a série documental um grande sucesso nas redes sociais. Segundo O Globo, a Netflix prepara uma produção sobre a nova geração da contravenção.
A nova história contará com Heitor Dhalia como o diretor. Recentemente, ele dirigiu DNA do Crime, com produção da Paranoid, e liderou o ranking das séries mais vistas da Netflix no Brasil. Ficou ainda no topo da lista global de séries de língua não-inglesa.
No Globoplay, Vale o Escrito ganhou até uma segunda temporada e a nova leva de episódios deverá narrar histórias de personagens não citados na primeira temporada, como Marcos Falcon (1964-2016), ex-presidente da Portela, e Luizinho Drumond (1940-2020), que foi dirigente da Imperatriz Leopoldinense.
Marcos Falcon foi assassinado a tiros em 2016 em Madureira, na Zona Norte do Rio. Casado com porta-bandeira Selminha Sorriso, tinha 52 anos e era subtenente da PM, além de candidato a vereador do Rio. Ele já havia sofrido outros atentados e, em 2011, chegou a ser preso por suspeita de pertencer a uma milícia da região, mas foi inocentado pela Justiça. Em sua primeira temporada, a série mostra a ligação estreia entre jogo do bicho e milícias atualmente.
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Luizinho Drumond morreu em 2020, vítima de um AVC. Em 1993, a juíza Denise Frossard o considerou culpado pelo envolvimento no jogo do bicho e em diversas mortes com outros contraventores, como Castor de Andrade (1926-1997), Capitão Guimarães e Anísio Abraão David, que têm suas histórias contadas na primeira temporada.
A produção de Vale o Escrito foi criada por Fellipe Awi, que também é responsável pelo roteiro e pela direção com Ricardo Calil. A Globo lançou um podcast com detalhes sobre os bastidores, além de trechos inéditos sobre a disputa de poder na contravenção. Apresentados por Pedro Bial, os quatro episódios estão disponíveis no streaming da Globo e nas plataformas de áudio.
