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RELAÇÃO COM A IMPRENSA

Jair Bolsonaro diz que só dará entrevistas para a Globo se for ao vivo

Imagem do presidente Jair Bolsonaro em transmissão nas redes sociais na última quinta-feira (25). Ele aparece com uma biblioteca ao fundo e sentado atrás de uma mesa com papeis. Uma intérprete de libras aparece no canto inferior direito da tela
Presidente Jair Bolsonaro durante transmissão nas redes sociais na última quinta-feira (23); ele avisou que só dará entrevistas para a Globo se for ao vivo (foto: Reprodução)

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) pretende voltar a conversar com alguns veículos de imprensa. Em transmissão nas redes sociais na última quinta-feira (23), o líder do executivo anunciou que voltará a dar entrevistas exclusivas como a publicada pela edição da revista Veja desta semana. No entanto, ele afirmou que conversas com a Globo, caso sejam solicitadas pela emissora, terão que ser feitas ao vivo.

“Eu vou voltar a conversar isoladamente com alguns órgãos de imprensa, como acabei, agora há pouco, de falar com a Revista Veja. Então, [eles] me procuraram e quiseram me entrevistar. Logicamente, a pauta foi feita, eu concordei, tive uma hora à disposição deles e a Veja vai fazer uma matéria agora para sábado e domingo”, disse o presidente.

Já sobre a líder de audiência, Jair Bolsonaro falou que também está à disposição, mas somente para entrevistas ao vivo. “Então, a imprensa que quiser conversar comigo, eu não tenho problema. Agora, a gente espera, né, que não haja distorções. Só isso. No tocante ao sistema Globo, se quiser uma entrevista ao vivo, estou à disposição. Gravar para vocês, aí fica difícil. Mas se quiserem ao vivo, sem problema nenhum”, finalizou.

Na terça-feira (21), William Bonner ficou entre os assuntos mais comentados nas redes sociais ao analisar o discurso do presidente na abertura da Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas) em Nova York. “Mas, ao falar durante 12 minutos, diante de líderes de nações do mundo inteiro, foi como se o presidente Jair Bolsonaro estivesse se dirigindo exclusivamente à base mais fiel de apoiadores dele”, iniciou o âncora do Jornal Nacional.

“Bolsonaro atacou prefeitos e governadores que tomaram medidas de proteção da população na crise sanitária, semelhantes às defendidas por democracias no mundo inteiro. Omitiu investigações sobre suspeitas de corrupção na compra de vacinas. Mentiu sobre a dimensão das manifestações de 7 de setembro. E, para surpresa maior de quem ouvia, o presidente do Brasil voltou a defender o uso de medicamentos comprovadamente ineficazes contra o vírus da crise sanitária”, disse o jornalista.

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