Intérprete da costureira Arlete em Garota do Momento, atual trama das 18h da TV Globo, Bete Mendes revelou que teve problemas na carreira devido ao seu posicionamento político. A atriz foi uma das fundadoras do Partido dos Trabalhadores (PT), em 1980, e foi deputada federal por São Paulo entre 1983 e 1987. Ela também se elegeu pelo PMDB, para a legislatura seguinte (1987-1991).
Em entrevista ao portal F5, da Folha de S.Paulo, a veterana contou que foi preterida pelo meio artístico durante sua atuação política. “Com certeza, mas isso nunca me fez recuar. Sempre defendi a democracia, a cultura e as mulheres. Quem defende seus direitos, seus princípios, permanece de pé”, declarou.
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Bete Mendes, que tem 50 anos de carreira e mais de 30 trabalhos somente na Globo, celebrou a oportunidade de retornar aos folhetins depois de sete anos afastada. “As pessoas me perguntavam se eu tinha me aposentado. Jamais! Vou me aposentar quando morrer. Quero fazer ainda muitas avós, bisavós”, afirmou ela. Seu último trabalho tinha sido na novela Tempo de Amar (2017), como a Irmã Imaculada.
A atriz explicou que só teve que parar de trabalhar durante a pandemia. “Foram meses muito difíceis. Centenas de pessoas sem trabalho, projetos cancelados… Horrível”, relembrou a atriz, de 75 anos. Ela ainda fez questão de criticar a gestão do ex-presidente Bolsonaro durante o período. “Destruiu a educação, a cultura, muita coisa… Então ficava muito difícil trabalhar”, detonou.
Bete Mendes estará ainda mais presente em produções da Globo em 2025. Além da reprise de Tieta (1989), no Vale a Pena Ver de Novo, a veterana aparecerá na série Espécie Invasora, de Rosane Svartman e Claudia Sardinha, no Globoplay, e também no filme Vítima do Dia, com direção de Bruno Safadi para os Estúdios Globo. “E que venham mais trabalhos”, pediu a artista.
