A Globo não pretende escalar nenhum jornalista para o rodízio de apresentadores do Jornal Nacional, depois da saída de Rodrigo Bocardi, que foi demitido da emissora, segundo a empresa, por infringir normas éticas impostas ao jornalistas da empresa. De acordo com a coluna Outro Canal, da Folha de S.Paulo, nos bastidores há o entendimento que o rodízio já conta com muitos nomes e uma simples realocação de escalas já seria o suficiente.
Ainda segundo a publicação, nomes como Alan Severiano e José Roberto Burnier foram cogitados para o lugar de Bocardi, mas a direção chegou ao consenso de que já havia um numero grande de profissionais. Hoje, fazem parte do rodízio do Jornal Nacional nomes como César Tralli, Ana Paula Araújo, Márcio Bomfim, Mônica Teixeira, Flávio Fachel, André Trigueiro, Ana Luiza Guimarães, Aline Midlej e Paulo Renato Soares.
O TV Pop revelou alguns dos bastidores da saída de Rodrigo Bocardi da Globo. Nos corredores da empresa, afirma-se que jornalista teria virado alvo da direção da emissora depois de denúncia feita por César Tralli, que é visto internamente também como pivô da demissão de Dony de Nuccio. Antes disso, vale lembrae, o marido de Ticiane Pinheiro foi apontado como protagonista da criação da lei anti-jabá para os jornalistas da Globo — em 2017, segundo o Notícias da TV, foi acusado de fazer permutas para pagar seu casamento, mas negou as acusações.
Em comunicado para a imprensa, o canal afirmou que Rodrigo Bocardi “foi desligado por descumprir normas éticas do Jornalismo da Globo”. O anúncio diz ainda que a empresa “não comenta decisões de compliance”. Para o seu lugar, a emissora escalou Sabrina Simonato, que tem ancorado o Bom Dia São Paulo provisoriamente desde então — Roberto Kovalick, atualmente a frente do Hora 1, é o nome mais cotado para assumir a vaga definitivamente.
