UM DOS MAIORES NOMES DA HISTÓRIA

Carlos Alberto de Nóbrega descarta aposentadoria aos 89 anos

Homenageado no Domingão com Huck, apresentador do SBT afirma que seguirá no comando de A Praça é Nossa

Carlos Alberto de Nóbrega sorrindo sentado em banco branco no cenário de A Praça é Nossa
Carlos Alberto de Nóbrega diz que não vai se aposentar (foto: Reprodução/Internet)

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Carlos Alberto de Nóbrega, de 89 anos, será homenageado no próximo Domingão com Huck. A gravação foi realizada nesta semana nos Estúdios Globo, e o humorista não escondeu a emoção ao falar sobre sua trajetória. Dono de um dos programas mais longevos da televisão brasileira, o apresentador garantiu que não pensa em se aposentar.

“Na quinta-feira, não existe tristeza. Eu chego na televisão e deixo tudo na portaria. Ali, eu sou o artista, sou o Carlos Alberto de Nóbrega da televisão”, declarou. O apresentador mantém a disposição para gravar A Praça É Nossa, atração que apresenta há 38 anos no SBT.

Questionado sobre uma possível aposentadoria, o veterano respondeu com bom humor: “Aposentar? Isso é coisa pra velho”. Ele reforçou que só deixará o programa quando perceber que não pode mais seguir no comando de forma digna. “Se um dia eu sentir que não dá mais, eu paro. Mas, quando vai ser isso? Só aquele homem lá de cima sabe”, pontuou em conversa com o UOL.

Carlos Alberto de Nóbrega herdou o comando de A Praça é Nossa do pai, Manoel de Nóbrega (1913-1976). O programa, que já soma 1.827 edições, estreou no SBT em 1987. “É uma gratidão. O começo de carreira foi com o Silvio. Fui crescendo, eles acreditando em mim, eu acreditando neles”, afirmou o apresentador.

Mesmo sendo um dos nomes mais experientes da TV, ele acredita que a simplicidade é o segredo da longevidade da atração. “É o programa mais simples da televisão brasileira. Um banco e um velho aposentado sentado. Um entra por aqui, outro sai por ali… E funciona até hoje”, disse. Segundo ele, o formato agrada todas as classes sociais.

Carlos Alberto também comentou sobre o carinho que recebe do público: “Passo numa obra e o pedreiro grita: ‘Oh, seu Cazalberto’. É o simples que funciona. Meu pai, quando criou, botou o ovo de Colombo. Achou a coisa mais simples do mundo — e funciona até hoje. E poderá durar muito depois de mim, com outras pessoas”, sinalizou.

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