Pablo Marçal entrou com um processo na Justiça contra Pedro Rousseff, vereador de Belo Horizonte pelo PT e sobrinho da ex-presidente Dilma Rousseff, após ser acusado de divulgar notícias falsas sobre a tragédia climática no Rio Grande do Sul. O influenciador alegou ter sido alvo de calúnias e atribuiu parte da repercussão negativa a uma reportagem da GloboNews.
A ação foi registrada em junho de 2024, quando Pablo Marçal decidiu recorrer à Justiça pedindo uma liminar para a retirada dos conteúdos, uma retratação pública por parte de Pedro Rousseff e uma indenização de R$ 100 mil. No entanto, o pedido de liminar foi negado ainda nos primeiros meses do processo, mantendo as publicações no ar.
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Segundo Pablo Marçal, o vereador o teria acusado de espalhar mentiras propositalmente e até mesmo de já ter sido “condenado por roubar banco”. Em vídeos e textos publicados nas redes sociais, Pedro Rousseff também chamou o ex-candidato à Prefeitura de São Paulo de “malandro” e disse que ele estaria se aproveitando da tragédia para manipular a opinião pública.
No entanto, o caso tomou um rumo inesperado no dia 13 de maio de 2025. Segundo a colunista Fábia Oliveira, do Metrópoles, a defesa juntada ao processo não era do político alvo da ação de Pablo Marçal, mas de outro homem com nome idêntico. O réu afirmou em sua contestação que não era o sobrinho de Dilma Rousseff e que apenas tem o mesmo nome e sobrenome. Desde então, o caso segue sem novidades.
Quem é o sobrinho de Dilma que Pablo Marçal quer processar?
Pedro Rousseff é administrador e vereador de Belo Horizonte pelo PT. Nascido em 1999, é sobrinho-neto da ex-presidente Dilma Rousseff e ganhou destaque político ao coordenar ações da campanha de Lula em Minas Gerais nas eleições de 2022. Formado pelo Ibmec, foi eleito em 2024 com mais de 17 mil votos. Em 2025, apresentou projeto para combater fake news nas escolas.
