AOS 85 ANOS

Suely Franco comemora retorno às novelas e diz que não pensa em aposentadoria

A atriz interpreta Rosa, matriarca da família Boaz, em Dona de Mim

Imagem de Suely Franco
Aos 85 anos, Suely Franco não pretende se aposentar tão cedo (foto: Reprodução/TV Globo)

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Atualizado em 01/07/2025 – 22:19

Após seis anos afastada das novelas, Suely Franco voltou ao ar em Dona de Mim, trama de Rosane Svartman em cartaz no horário das 19h da Globo. Em entrevista para a coluna Play, do jornal O Globo, ela celebra o retorno à TV com muito entusiasmo. “Está sendo uma delícia, nós nos divertimos muito. O grupo é sensacional. Ainda tenho uma netinha que é espoleta. Tem o Tony Ramos, que todo mundo ama. Contracenar com eles… Isso mexe com a gente”, diz.

Ela, que interpreta Rosa, matriarca da família Boaz, afirma que não pensa em parar de trabalhar. “Eu não quero parar nunca”, contou a atriz de 85 anos. “Quando gostamos do que fazemos, não queremos parar de jeito nenhum. Parar é a morte. Trabalhando eu estou feliz. Não vislumbro aposentadoria de jeito nenhum. Eu sempre fiz papéis muito carismáticos, que as pessoas gostam”, brincou a artista.

“Por exemplo, até hoje sou lembrada pela Dona Benta, do Sítio do Pica-Pau Amarelo, que fiz depois da Nicette Bruno. Eu me sinto muito amada”, acrescentou a veterana, que garante que a idade não é um obstáculo no dia a dia de gravações. “Adoro dançar. Eu fico brincando com os colegas dançando. Eu mostro para eles que faço melhor do que eles, que são muito mais novos do que eu. É viver com alegria, porque quem vive com tristeza é a morte”, pontua.

Durante a pandemia, Suely passou por dificuldades financeiras e precisou deixar o apartamento onde vivia. Ela conta que acabou precisando voltar a morar em um imóvel antigo, sem elevador. “O apartamento da Urca (na Zona Sul do Rio) é meu, não preciso pagar nada. Porém, eu ainda preciso mudar daqui, porque, como é muito antigo, não tem elevador. Fica no quarto andar. Para sair de casa fica ruim”, explica.

“O anterior (no Catete, também na Zona Sul) tinha elevador e local para fazer exercícios. Lá tinha tudo, mas era muito mais caro. Quando veio a pandemia, os contratos acabaram, não estava mais empregada. Eu tive que voltar para casa”, finaliza.

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