APRESENTADOR DA BAND

Galvão Bueno diz que “aposentar é dar boa noite à morte”

Narrador diz que seguirá produtivo após saída da Globo e assume posto estratégico na NSports

Foto de Galvão Bueno
Galvão Bueno se torna sócio da N Sports e descarta aposentadoria aos 74 anos (foto: Reprodução/Internet)

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Galvão Bueno não vai parar tão cedo. Aos 74 anos e após sua despedida da Globo em dezembro de 2024, o narrador se tornou sócio e conselheiro estratégico da NSports, canal digital voltado à transmissão de eventos esportivos. Ele continuará atuando em várias frentes e garantiu que a aposentadoria não está nos seus planos.

“Aposentadoria em hipótese alguma. Aqui estamos começando, isso aqui vai longe. Aposentar é uma coisa muito antiga. A gente imaginava que uma pessoa com 45 anos sonhava em ficar sentado em casa, lendo jornal. Isso não existe mais”, declarou o apresentador.

Além da nova função na NSports, Galvão Bueno segue narrando Campeonato Brasileiro e Copa do Brasil pela Amazon Prime Video, comanda um programa na Band, produz vinhos e ainda se dedica à pecuária. Segundo ele, a parceria com o canal digital exigirá empenho e envolvimento direto nas decisões criativas e aquisições de conteúdo. “Aqui vai exigir muito. Muito trabalho, muito empenho, muita dedicação. Sei que vamos longe e faremos muitas coisas. Estou muito feliz e contente”, afirmou.

Apesar do cargo executivo, Galvão Bueno adiantou que poderá voltar às transmissões, caso haja demanda dentro do planejamento do canal. “Pode esperar que vou colocar a voz quando a casa entender que é válido. Tudo será feito de comum acordo”, disse ao UOL.

Reconhecido por bordões marcantes e transmissões históricas, Galvão Bueno vê sua função como além do jornalismo. “Mais do que um jornalista, apresentador e comunicador, eu sou um vendedor de emoções”, afirmou o comunicador que defende que os esportes olímpicos devem ganhar mais espaço. “Na primeira semana, já falamos muito sobre vários esportes e direitos que poderíamos adquirir. Acho o tênis uma coisa muito importante hoje, assim como skate e surfe. O tênis pode gerar aquele ídolo brasileiro que tanto sentimos falta”, pontuou.

Para o narrador, parar não é uma opção. “Eu nunca escondi minha idade, não sei até quando serei produtivo como sou hoje, mas tento me cuidar da melhor forma possível. Aposentar é dar boa noite à morte. É dizer: ‘Chega, me leva aí que estou indo embora’. Então, aposentar jamais”, concluiu.

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