VETERANO

“Também tem gays como eu”: Marco Nanini participa da Parada do Orgulho LGBT+ pela 1ª vez

Ator diz que nunca escondeu ser gay e decidiu participar da Parada pelo tema deste ano

Marco Nanini em uma gravação da Globo
Marco Nanini participará da Parada LGBT+ de SP pela primeira vez aos 77 anos (foto: Reprodução/Internet)

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Marco Nanini aproveitará sua passagem por São Paulo para, pela primeira vez, marcar presença na Parada do Orgulho LGBT+. Aos 77 anos, o ator decidiu participar da manifestação por se identificar com o tema de 2025, que discute o envelhecimento da população LGBT+. “Pode ser bom mostrar que também tem gays como eu, uma pessoa bem comum”, disse em entrevista para a Quem.

Em 2011, Marco Nanini falou publicamente pela primeira vez sobre sua orientação sexual, surpreendendo parte do público que o acompanha desde trabalhos como A Grande Família (2001) e O Auto da Compadecida (2000). Embora nunca tenha escondido, o ator reconhece que sempre manteve uma vida pessoal discreta. Casado há 36 anos com o produtor Fernando Libonati, o artista mantém um relacionamento aberto e afirma que nunca sentiu pressão para se esconder.

“Não escondi. Se as pessoas percebiam ou achavam algo, tanto faz”, declarou. Marco Nanini explicou que decidiu se posicionar após se chocar com um ataque na Avenida Paulista. “Fiquei tão chocado com aquilo que falei: ‘Vou ter que me posicionar, tenho que dizer que eu não gostei disso e por que eu não gostei disso’”, afirmou.

A participação na Parada é um passo importante na trajetória do ator, que, apesar de reservado, entende o papel da visibilidade. “A gente não pode deixar de falar sobre isso, é importante que a gente não pare, para não retroceder”, afirmou. Para ele, a fama foi consequência, mas o compromisso com a arte e a verdade pessoal permanece como prioridade.

“Meu prazer é representar, nunca tive ambição pelo sucesso. Podendo viver desse trabalho, como tenho vivido, já estava ótimo”, disse. Marco Nanini também refletiu sobre o impacto da fama. “Fico contente porque acho que as pessoas gostam do meu trabalho. Mas a fama é muito fugaz. Tem também a vaidade, que é uma doença terrível. Você precisa do outro tanto quanto o outro precisa de você”, concluiu.

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