Adriane Galisteu criticou publicamente a forma como tem sido retratada e ignorada em produções sobre Ayrton Senna (1960-1994). A apresentadora comentou a tensão antiga com a família do piloto, reacendida após sua ausência na série Senna, lançada pela Netflix em novembro de 2024.
“Sofro um apagamento que não é de agora, é da vida inteira. Mas eles não vão conseguir me apagar”, disse Adriane Galisteu no reality Barras Invisíveis, do Universal+. “Podem contar uma história muito diferente da que vivi, mas estou viva para contar a minha versão. Quem viveu com o Senna 24h, dormiu, acordou, se divertiu, chorou, fomos eu e ele”, afirmou.
A série, produzida com aval dos herdeiros, retrata momentos marcantes da vida do ídolo das pistas, mas praticamente ignora o namoro de pouco mais de um ano com Adriane Galisteu, que durou até a morte do piloto, em 1994. A personagem inspirada na apresentadora, interpretada por Júlia Foti, tem presença quase nula, o que gerou críticas nas redes sociais e acusações de apagamento.
Adriane Galisteu prepara série documental sobre relação com Senna
Após a repercussão da ausência na série da Netflix, Adriane Galisteu anunciou um projeto documental sobre sua relação com Ayrton Senna, que será lançado pela plataforma Max. O título e data de estreia ainda não foram revelados, mas a produção já está em andamento.
“Esse é mais um projeto na minha carreira. É um mergulho profundo em memórias que, por muito tempo, ficaram trancadas. E reabri-las e encarar essas emoções de frente mexeu muito comigo, mas também está sendo libertador e incrível. E tenho certeza de que o público vai gostar”, disse a apresentadora para Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo. Adriane Galisteu já havia publicado em 1994 o livro O Caminho das Borboletas, no qual relatava detalhes do relacionamento com o tricampeão de Fórmula 1.


