A Apple está em negociações para garantir os direitos de transmissão da Fórmula 1 nos Estados Unidos a partir de 2026. Segundo o jornal Financial Times, a empresa busca desafiar a ESPN, atual detentora dos direitos, e aposta no crescimento da popularidade do esporte após o sucesso do filme F1, estrelado por Brad Pitt, e da série documental F1: Dirigir Para Viver, da Netflix.
A Liberty Media, responsável pela F1, vê com otimismo a entrada de gigantes da tecnologia na disputa. A expectativa é que o interesse de novos players ajude a elevar os valores dos contratos e impulsione a audiência, especialmente entre o público jovem, feminino e americano. A ESPN ainda pode tentar manter os direitos, mas a janela exclusiva de negociação com a Liberty Media se encerrou sem acordo em 2023.
Essa não é a primeira investida da Apple no universo esportivo. A empresa já transmite jogos da Major League Baseball às sextas-feiras. A possível chegada da Fórmula 1 ao catálogo da Apple reforça o interesse da companhia em conteúdos ao vivo e amplia sua atuação no mercado de streaming esportivo, hoje dominado por empresas como Disney (dona da ESPN) e Amazon.
O mercado norte-americano é estratégico para a Fórmula 1. Nos últimos anos, a Liberty Media adicionou corridas em Miami e Las Vegas ao calendário, além de investir na entrada da equipe Cadillac a partir de 2026. O aumento da presença nos Estados Unidos é visto como essencial para o crescimento global da categoria.
O interesse da Apple foi impulsionado pelo lançamento do longa F1, filmado durante os finais de semana de Grandes Prêmios. Estrelado por Brad Pitt como um ex-piloto que retorna à categoria, o elenco inclui Damson Idris, Kerry Condon, Javier Bardem e Tobias Menzies.
