UM DOS MAIORES NOMES DO JORNALISMO

Roberto Cabrini diz que risco não o afasta da notícia: “Meu DNA é reportagem”

Após cobrir o conflito entre Irã e Israel, jornalista diz que continua apurando pessoalmente

Roberto Cabrini
Roberto Cabrini fala sobre jornalismo investigativo e cobertura de guerra (foto: Reprodução/Internet)

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Com mais de 40 anos de carreira, Roberto Cabrini reafirmou seu compromisso com o jornalismo e relatou que não abandona pautas por causa dos riscos envolvidos. O comunicador já esteve presencialmente em diversos conflitos, como as guerras entre Ucrânia e Rússia, e entre Irã e Israel. “Tudo aquilo que representa uma notícia importante para o nosso público vai merecer a minha atenção”, disse.

Cabrini ressaltou que não busca adrenalina, mas jornalismo de qualidade. “Jamais derrubei nenhum tipo de pauta por causa do risco que ela represente, que ela possa representar. Eu não tenho nenhum tipo de atração por adrenalina, como alguns poderiam achar, a minha atração é pelo bom jornalismo. O risco que a gente corre é calculado. Você procura aprender nas limitações como a cobertura pode representar para o jornalista”, explicou.

Mesmo no comando do Domingo Espetacular, da Record, ele continua atuando nas investigações. “A essência, a base do jornalismo é a reportagem. O meu DNA é a reportagem. Eu não consigo conceber jornalismo sem reportagem. E eu creio que é fundamental que eu continue fazendo as reportagens. É para imprimir uma personalidade, para tornar o Domingo Espetacular ainda mais competitivo”, sinalizou.

Roberto Cabrini destacou que sua presença no programa representa o reconhecimento de uma trajetória marcada por grandes apurações. “A minha presença como apresentador é um reconhecimento de toda uma trajetória e a necessidade de ter um DNA de um jornalista que tem uma biografia importante. Então, tudo está ficando nesse momento atual, onde eu ancoro um jornal junto com a Carolina Ferraz, que é uma colega muito querida”, afirmou em conversa com o NaTelinha.

Mesmo com uma equipe de apoio, Roberto Cabrini afirma que continua apurando pessoalmente e não pretende mudar sua forma de trabalhar. “Eu vivo no telefone, vivo pesquisando, vivo indo atrás, nada mudou no meu trabalho de reportagem. Eu acho que o dia que eu parar de fazer isso, eu não vou me tornar tão competitivo como eu tenho sido”, declarou.

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