Dhara Gonçalves e Yago Soniga são um dos casais do reality Terceira Metade, que estreou no Globoplay, com apresentação de Deborah Secco. Conhecidos como Casal Crystalli, eles ganham a vida produzindo conteúdo adulto e faturam cerca de R$ 45 mil por mês. A relação entre os dois, iniciada em um aplicativo, virou projeto de vida, trabalho e personagem no novo programa da Globo.
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Os dois paulistas começaram o namoro depois de uma transa no primeiro encontro e decidiram morar juntos poucos dias depois. Juntos há mais de quatro anos, mantêm uma relação não monogâmica e usam o relacionamento como base para discutir afeto, liberdade e sexualidade. O nome artístico do casal é inspirado na união dos nomes das duas gatas de estimação do casal.
Segundo Dhara, a decisão pela não monogamia foi direta. “Eu simplesmente tinha acabado de transar com ele no primeiro encontro e já disse que não acreditava nisso de amor exclusivo e unido para a vida toda”, contou. Para Yago, o processo foi natural. “Ela falou, eu concordei e até hoje estamos em constante aprendizado”, diz o participante do programa da Globo.
Casal de reality da Globo são alvos de comentários preconceituosos
O casal do reality da Globo afirma que a decisão de produzir conteúdo adulto partiu de um desejo conjunto. Atualmente, gravam vídeos com foco na bissexualidade e fetiches, e se destacam por manterem controle criativo total. “Costumamos falar conteúdo adulto por vermos que quem é leigo vê que o pornô está ligado à indústria pornográfica, quando o que produzimos é independente, não somos forçados a nada, foi escolha nossa fazer isso.”, explicam.
Apesar do sucesso nas plataformas, Dhara e Yago lidam com comentários preconceituosos. “Já nos xingaram, já nos chamaram de doentes, já disseram que somos o desgosto da família. Depositam todo o mal que as pessoas veem no mundo em cima de pessoas como nós”, contou Dhara. Ambos são bissexuais e também sofrem julgamentos por isso. “No meio hétero o Yago é ‘gay demais’. No meio LGBTQIA+, ele é ‘hétero demais’ pra ser validado como bi. Acham que tem que ser 50% com um gênero e 50% com outro. Esperam uma regra”, afirmou Dhara.


