A primeira vilã de Aline Borges está gerando forte repercussão na novela Dona de Mim, exibida pela Globo. Intérprete de Tânia, a atriz comemora o sucesso da personagem e afirma que o papel marca uma nova fase em sua carreira. Apesar de ser vista como antagonista, ela contesta o rótulo: “Tenho dificuldade de taxar ela como vilã”, relatou.
Desde os primeiros capítulos, Tânia mostrou sua influência nos bastidores das armações lideradas por Jaques (Marcello Novaes) e seus aliados. Para Aline Borges, a personagem representa uma mulher que cansou de se anular pelos outros. “Eu acho que a Tânia é uma mulher que cansou de se doar, de servir, e hoje ela coloca os seus desejos e objetivos em primeiro plano, custe o que custar. Isso é ser vilã? Não sei. Eu acho que seria mais uma anti-heroína”, analisou.
Aline Borges destaca que a personagem de Dona de Mim foge dos estereótipos de fragilidade e submissão, tornando-se símbolo de mulheres que rompem padrões. “A Tânia me instiga pela potência feminina. Ela é desbravadora, confiante. As atitudes dela fogem ao padrão. Acho que eu gostaria de ser um pouco mais assim na minha vida”, disse a atriz.
A artista afirma que gostaria de incorporar à própria vida o traço mais marcante da personagem: a coragem. “Se eu fosse pegar um pouco da Tânia para trazer para a minha vida, seria esse lugar de coragem, de assumir os seus desejos, assumir certos posicionamentos que podem parecer fora da curva”, contou.
O relacionamento entre Tânia e Jaques é descrito por Aline Borges como “pouco convencional”. Ambos mantêm casos extraconjugais — ela com Ricardo (Marcos Pasquim) e ele com Patrícia (Juliana Martins) — mas preservam a lealdade entre si. “O relacionamento deles é pouco convencional. É um relacionamento muito passional, cheio de liberdade”, avaliou.


