Fátima Sampaio falou sobre o processo de luto pela morte de Cid Moreira (1927-2024). Em entrevista ao videocast Mulheres On, divulgada nesta sexta-feira (25), ela relembrou os 25 anos de relacionamento com o jornalista e comentou a dificuldade de seguir em frente após a perda do companheiro.
“É um processo que você precisa de muito afeto em volta e do suporte dos amigos. Sabe qual é a sensação que dá: a de que você congelou. E está tudo acontecendo e só você como se eu tivesse dado uma pausa ali“, descreveu a jornalista. Ela acompanhou de perto os 29 dias de internação do marido antes da morte.
Durante a entrevista, Fátima Sampaio comentou que o casal sempre teve uma relação de muita parceria, convivendo juntos na maior parte do tempo e dividindo a vida cotidiana. “Já éramos super juntos, então, nesse momento era quase uma coisa só: todo o tempo observando, dando carinho e conversando, porque ele estava muito lúcido”, afirmou. “Esse mergulho e essa despedida dolorida dariam um livro lindo”, sinalizou.
A jornalista reconheceu que o primeiro ano de luto costuma ser o mais doloroso, marcado por datas simbólicas e a ausência física de quem partiu. “É a primeira vez que estou vivendo sem ele depois de tanto tempo. Você vai avisando para sua alma e para o seu corpo que ele não está mais lá”, declarou. “Tem amor, o amor não muda, sempre vai existir”, pontuou.
A viúva de Cid Moreira afirmou que tenta reconstruir sua vida aos poucos, investindo em práticas como meditação e espiritualidade. Ela relatou que eles se divertiam com a diferença de idade. “Nos divertíamos muito com a diferença de idade. A gente acabava rindo junto”, afirmou.


