Maria Pinna abriu o coração sobre a pressão por números nas redes sociais e a influência disso em sua carreira como atriz. Conhecida por papéis em Malhação (2010), da Globo, e Cúmplices de um Resgate (2015), do SBT, ela publicou recentemente um manifesto crítico ao engajamento digital e respondeu seguidores que sugeriram que precisaria se tornar influenciadora para voltar às novelas.
Em entrevista para a Quem, Maria Pinna explicou que não se adapta à lógica da exposição pessoal exigida pelas redes. “Quando a pandemia chegou e as redes sociais já tinham chegado antes, virou um caos, virou um bum e acho que, não é nem me adequar, comecei a pensar. Enquanto todo mundo estava nesse movimento, tentando ir nessa onda, comecei a ficar até meio deprimida”, disse a atriz.
Ela também comentou sobre o peso dos números em processos de seleção. “Ninguém sabe que, quando a gente vai para um teste, hoje, as pessoas perguntam da nossa arroba, perguntam do nosso engajamento. Eu ter 1 milhão de seguidores não significa que tenho engajamento. Para eu ter engajamento, eu precisaria mostrar tudo da minha vida e eu não sou uma pessoa que vai mostrar o papel higiênico que eu uso e o xixi que eu faço”, afirmou.
Apesar das críticas, a atriz de Cúmplices de Um Resgate esclareceu que não tem nada contra criadores de conteúdo. “Estava tentando propor uma reflexão sobre qual tipo de influência a gente consome. Estou falando de mim também, entende? Não quis falar somente do meu trabalho. Quis falar qual tipo de influência a gente está consumindo”, disse. “Foi um manifesto, eu não sou contra os influenciadores, eu também uso as minhas redes sociais, e é isso”, detalhou.


