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Sony reconhece queda no interesse por filmes de super-heróis após fracassos recentes

Ravi Ahuja disse que o público já não aceita qualquer produção do gênero

Madame Teia
Sony admite desgaste nos filmes de super-heróis (foto: Reprodução/Internet)

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O CEO da Sony Pictures, Ravi Ahuja, falou sobre a atual fase dos filmes de super-heróis e reconheceu que o gênero já não tem o mesmo apelo de anos atrás. Em entrevista ao The Wrap publicada na quinta-feira (4), o executivo explicou que o público se tornou mais exigente e que produções do tipo não podem mais depender apenas da popularidade dos personagens.

“Houve um período em que qualquer filme de super-heróis tinha quase certeza de sucesso. Acho que [o padrão] para filmes de super-heróis era relativamente baixo. Em meados da década de 2010, praticamente todos eles fariam um sucesso incrível”, comparou Ahuja.

Segundo ele, o cenário mudou de forma significativa. “Agora, até filmes de super-heróis precisam ter um certo grau de originalidade. Eles precisam adicionar algo diferente. Eles precisam ter uma conexão emocional. Eles precisam ser eventos culturais que possam ser comercializados dessa forma. Não se pode fazer um filme ruim”, afirmou. As declarações refletem o desempenho abaixo do esperado de produções recentes da Sony no gênero, como Morbius (2022), Madame Teia (2024) e Kraven, o Caçador (2024).

O executivo da Sony assumiu a presidência em janeiro. Antes de assumir o cargo de CEO, Ahuja atuou como presidente do conselho da Global Television Studios e presidente e diretor de operações da Sony Pictures Entertainment, liderando as operações diárias e todos os negócios de produção da Sony Pictures Television (SPT), incluindo produções americanas e internacionais, não ficção, infantil, game shows e os negócios do estúdio na Índia.

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