Aline Limas, ex-enfermeira e hoje influenciadora, contou em entrevista à Bella da Semana como a aparência interferiu em sua vida profissional desde a faculdade. Segundo ela, havia a ideia de que beleza era incompatível com inteligência e competência na enfermagem. “Diziam que eu era bonita demais para ser enfermeira, como se isso me tornasse menos capaz ou menos séria. Sempre me senti julgada, como se a aparência fosse mais forte que a competência”, afirmou.
Apesar do julgamento, Aline se formou, concluiu pós-graduação em estética e chegou a chefiar uma UTI durante a crise sanitária. No entanto, a rotina pesada e a sensação de desvalorização a levaram a repensar sua carreira. “Eu amava meu trabalho e me dedicava muito às pessoas, mas me sentia explorada financeiramente e desvalorizada profissionalmente. Eu já não dormia porque fazia plantões noturnos, e aos poucos fui me vendo exausta”, relatou.
A virada aconteceu quando ela se mudou para Florianópolis em busca de mais qualidade de vida. Ao compartilhar seu dia a dia nas redes sociais, um vídeo ultrapassou três milhões de visualizações e aumentou sua visibilidade. Com isso, surgiram convites para ensaios e produções mais ousadas, até que aceitou posar para a Bella da Semana. “Demorei meses para decidir aceitar, mas foi a melhor virada de chave da minha vida. Hoje, além de fazer algo que eu amo, sou reconhecida e valorizada”, disse.
Reconhecida pela imprensa internacional como a enfermeira mais sexy do mundo, Aline destaca que sua transformação foi muito além da estética. Ela perdeu 30 quilos e ressalta que a maior mudança foi emocional. “O peso que mais me libertou foi o emocional: culpa, vergonha, medo de me olhar no espelho e não me reconhecer. A transformação começou no corpo, mas virou revolução na mente. Me redescobri mulher, forte, sensual e dona da minha história.”
Com quase um milhão de seguidores no Instagram, a influenciadora afirma que valoriza mais as conexões do que a fama. “Cada mensagem, cada comentário carinhoso me lembra que minha história tocou alguém e isso vale mais do que número. O sucesso é bom, mas liberdade e saúde mental são melhores ainda”, afirmou.
