A estreia da novela mexicana Rubi (2004) impulsionou a audiência do SBT na última segunda-feira (15). Exibido pela quinta vez, o folhetim impactou 4,4 milhões de pessoas em todo o Brasil. De acordo com dados do Painel Nacional de Televisão (PNT), que mede 15 regiões metropolitanas, a trama marcou 2,9 pontos de média, 7,1% de participação e alcançou 3,3 pontos de pico.
O desempenho da novela superou as quatro segundas-feiras anteriores e fez o SBT crescer 4% na faixa noturna. O público da exibição foi formado majoritariamente por mulheres, representando 65% da audiência. Além disso, 87% dos telespectadores eram das classes CDE e 62% tinham mais de 35 anos. A estreia mostrou que a produção segue despertando interesse mesmo duas décadas após sua gravação.
A trama acompanha Rubi (Bárbara Mori), jovem ambiciosa que rejeita sua condição de pobreza. Estudando com bolsa, inveja o luxo da amiga Maribel (Jacqueline Bracamontes), que enfrenta limitações físicas. O conflito aumenta quando conhece Alessandro (Eduardo Santamarina) e Heitor (Sebastián Rulli), noivo de Maribel. Após descobrir que Alessandro não é rico, rompe com ele para seduzir Heitor, revelando seu caráter calculista e capaz de trair amigos para atingir posição social.
Com o casamento de conveniência firmado, Rubi mantém a obsessão por Alessandro, envolvido em um romance com Maribel. Sua conduta gera tragédias, como a prisão de Caetano (Luis Gatica), noivo de sua irmã, e a morte de Sônia (Marlene Favela), mulher de Alessandro. Manipulações, chantagens e mentiras abalam famílias inteiras. A ambição da protagonista leva ao colapso pessoal e profissional, desencadeando reviravoltas em sua vida.
Entre perdas, Rubi sofre com a morte do filho que esperava, armações expostas e a tentativa fracassada de simular uma gravidez. Após um acidente, fica desfigurada e tem uma perna amputada. Mesmo diante de tantos reveses, mantém o desejo de vingança. Anos depois, sua sobrinha Fernanda (Kristel Casteele/Bárbara Mori) assume o mesmo perfil manipulador, aproximando-se de Alessandro, já um médico respeitado, sugerindo que o ciclo de obsessão se repetirá.


