George Clooney abriu o jogo sobre o uso de drogas e álcool no início da carreira. Em entrevista à revista Esquire, o ator revelou que experimentou substâncias ilícitas nos anos 1980, mas garantiu que o consumo nunca evoluiu para um vício. Segundo ele, o uso era mais uma curiosidade do que um hábito frequente. “Usei blow (cocaína) e essas coisas. Isso nunca foi um grande problema para mim”, afirmou.
O astro, que divulga o novo filme Jay Kelly, comentou que, na época, havia uma percepção equivocada sobre os riscos das drogas. “Veja, havia um episódio da série Taxi em que todos usavam pó. Na época, diziam: ‘Não é como heroína, não é viciante’. Mas depois foi tipo: ‘Ah, é realmente muito ruim’. Além disso, era tudo misturado com um laxante infantil. Todo mundo cheirava uma carreira e depois ia fazer cocô”, contou, rindo da lembrança.
George Clooney também compartilhou uma experiência marcante com brownies de cannabis, consumidos há cerca de 15 anos. Ele contou que comeu o doce antes de assistir ao filme O Mágico de Oz ao som do álbum The Dark Side of the Moon, do Pink Floyd. “Ficamos completamente fora de órbita. Acho que todos nós – éramos uns 20 na sala – assistimos ao filme até o fim e ficamos sentados sem dizer uma palavra por horas. O sol já estava nascendo”, lembrou.
Durante a temporada de Good Night, and Good Luck, adaptação teatral do filme Boa Noite e Boa Sorte, Clooney adotou uma rotina quase sem álcool. Ele revelou que evitou bebidas alcoólicas por dois meses, exceto por uma taça de vinho aos domingos. No entanto, tudo mudou após a cerimônia do Tony Awards.
“Fiquei completamente bêbado. Mal conseguia andar. Cheguei em casa com Amal (sua mulher), e nós só ríamos. Estávamos deitados na cama, e eu disse: ‘Bem, compensei toda a abstinência em uma noite’. Passei o dia seguinte inteiro passando mal — foi hilário. Fiquei bêbado como um adolescente. Totalmente idiota”, relatou o ator.


