No ar como Filipa na novela Dona de Mim, da Globo, Cláudia Abreu mergulha em uma personagem complexa, diagnosticada com transtorno bipolar. A atriz contou que o papel foi determinante para seu retorno à faixa das 19h. “Achei que era uma boa oportunidade para as pessoas poderem conhecer melhor esse transtorno, se identificar e buscar tratamento”, disse.
Cláudia Abreu destacou o papel social da obra ao abordar uma condição psiquiátrica muitas vezes incompreendida. “É visto como mau gênio ou loucura, e, na verdade, é uma condição psiquiátrica. Temos a oportunidade de falar sobre isso num veículo popular como a novela. E, como atriz, tenho a oportunidade de fazer cenas tão profundas, com voltagens tão diferentes. É tudo o que uma atriz quer”, explicou.
Além da novela, a atriz também pode ser vista na reprise de Hipertensão (1986), no Globoplay, folhetim que marcou sua estreia na televisão aos 16 anos. “Foi um susto, porque eu não estava nem esperando ir para a televisão naquele momento. Eu ainda estava no ensino médio, fazendo peça no Tablado. E, de repente, a coisa virou uma profissão”, relembrou.
“Você começa a trabalhar com as pessoas que já admirava desde criança. Agradeço até hoje por isso, porque realmente mudou a minha vida, me deu um rumo. Tive que amadurecer mais cedo por causa do compromisso com o trabalho e da exposição. Mas não me arrependo, foi realmente uma grande sorte”, relatou em conversa com O Globo.


