Jennifer Lawrence afirmou ter se sentido rejeitada pelo público no auge de sua fama, não por seus trabalhos no cinema, mas por sua personalidade. Em entrevista à revista The New Yorker, ela refletiu sobre sua imagem pública no início da carreira e disse que suas antigas entrevistas eram “constrangedoras”, marcadas por um comportamento “hiperativo” e piadas autodepreciativas.
A artista relatou que a forma como se apresentava era uma tentativa de se proteger da pressão da fama. “Bem, é ou era minha personalidade genuína, mas também era um mecanismo de defesa”, disse. “Era uma forma de me defender (do pedestal da fama), tipo: ‘Eu não sou assim! Faço cocô nas calças todos os dias!‘”, brincou. Ela se tornou a mais jovem atriz a receber duas indicações ao Oscar, vencendo aos 22 anos por O Lado Bom da Vida (2012).
Durante a conversa, Jennifer Lawrence também comentou sobre uma imitação feita por Ariana Grande no programa Saturday Night Live, em 2016. A atriz disse que a paródia era “perfeita”. No quadro, a cantora afirmou: “Quer dizer, eu amo Pringles. Se ninguém estiver olhando, como uma lata inteira“. A atriz afirmou reconhecer traços exagerados de sua própria persona na imitação exibida pelo humorístico norte-americano.
Jennifer Lawrence ainda relembrou o período de superexposição, quando era constantemente perseguida por paparazzi e envolvida em vários projetos. “Eu era jovem, morava sozinha, estava sendo perseguida. Vejo aquelas entrevistas, e aquela pessoa é irritante. Entendo por que ver essa pessoa em todo lugar seria irritante. Senti, ou melhor, não só senti, eu era, acho… rejeitada, não pelos meus filmes, nem pela minha política, mas por mim, pela minha personalidade”, afirmou.
