Adriane Galisteu é a protagonista de uma nova série documental sobre sua relação com Ayrton Senna (1960-1994). A produção Meu Ayrton por Adriane Galisteu estreia no HBO Max no próximo dia 6 de novembro com dois episódios de 45 minutos. A série apresenta o ponto de vista pessoal da artista sobre o relacionamento com o piloto, morto há 31 anos durante o Grande Prêmio de San Marino, em Ímola, na Itália.
A apresentadora compartilhou detalhes sobre o luto, a pressão da mídia e os bastidores do namoro. Ela revelou que um conselho de Pelé (1940-2022) foi fundamental para enfrentar o assédio da imprensa. “Eu aprendi rápido a administrar com pessoas como o Pelé, por exemplo, falando para mim: ‘Não leia nada que não for bom. Para de ler o que você não e o que você não gosta. Vai ter fazer muito bem'”, contou. A orientação a ajudou a lidar com os julgamentos após a morte do namorado.
Adriane Galisteu contou que se preocupava com a reação da mãe diante das críticas: “Eu pensava muito na minha mãe. A cada nota que saía, a minha mãe queria me matar. Ela acreditava em tudo. Eu ficava mais preocupada em como ela ia administrar tudo isso, eu aprendi rápido”.
A produção reúne depoimentos inéditos e materiais pessoais que permaneceram guardados por mais de três décadas, sendo a primeira vez em que a apresentadora se aprofunda publicamente na história com o tricampeão mundial de Fórmula 1. O relacionamento entre Adriane Galisteu e Ayrton Senna começou em 1993, após um encontro em uma festa.
Eles permaneceram juntos até a morte do piloto, em 1994. A apresentadora foi a última namorada de Senna e enfrentou resistência da família do atleta, que chegou a montar um dossiê sobre ela. A ausência de Adriane Galisteu na série Senna, lançada pela Netflix em 2024, gerou críticas nas redes sociais, que apontaram uma “exclusão” da apresentadora da narrativa oficial. A série do HBO Max é vista como uma resposta a essa omissão.
