A Fifa (Federação Internacional de Futebol) iniciou uma segunda rodada de conversas com empresas de mídia interessadas nos direitos de transmissão da Copa do Mundo feminina de 2027, que será realizada no Brasil. Segundo informações divulgadas, Globo, Cazé TV, Band e ESPN enviaram propostas. A entidade solicitou um plano de cobertura detalhado.
As emissoras interessadas têm até o próximo mês para apresentar suas ideias à Fifa. O plano deve detalhar as intenções sobre as transmissões dos jogos. Além disso, a entidade quer saber qual será a exposição das partidas no mercado brasileiro. O interesse das empresas é grande, pois se trata de um evento mundial que acontece em território nacional.
Conforme a coluna Outro Canal, da Folha de S.Paulo, a Globo pretende exibir os jogos tanto no SporTV, seu canal esportivo na TV por assinatura, quanto na TV aberta. A CazéTV, por sua vez, planeja manter o trabalho recente em torneios da Fifa, com foco nas plataformas digitais. Já a Band deseja retomar seu prestígio no futebol feminino. A emissora foi a primeira TV aberta a apostar na modalidade.
ESPN surpreende na disputa pela Copa do Mundo feminina de 2027
A grande surpresa na negociação é a ESPN. O canal esportivo da Disney não exibe um Mundial da Fifa, seja masculino ou feminino, desde 2014, quando a Copa masculina ocorreu no Brasil. A proposta se justifica pela cobertura atual que a empresa dedica ao futebol feminino. A emissora possui o debate semanal Mina de Passe e exibe torneios europeus.
O Brasil será o primeiro país sul-americano a sediar a competição feminina, que receberá 32 seleções em seu novo formato. Na Copa de 2023, realizada na Nova Zelândia e Austrália, a Globo alcançou mais de 63 milhões de pessoas. Naquela edição, a seleção brasileira não passou da primeira fase. A Cazé TV também dividiu os direitos e obteve boa audiência.
A Globo transmite jogos da Copa do Mundo feminina desde 2019. A expectativa para a Copa do Mundo feminina de 2027 é que o Brasil chegue em melhores condições. A seleção conquistou a medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Paris. O governo brasileiro prometeu ceder seus melhores estádios para os jogos da competição.


