Adriane Galisteu contou uma história inusitada vivida durante a época em que trabalhou no SBT, sob o comando de Silvio Santos (1930-2024). A apresentadora participou do programa Que História É Essa, Porchat?, exibido nesta terça-feira (4), e relembrou a tentativa inusitada de entregar uma carta ao patrão para resolver questões profissionais com ele.
Segundo a comunicadora, ela sofria com as constantes mudanças de horário do seu programa na grade da emissora, todas decididas por Silvio Santos sem aviso prévio. “Troquei de horário umas 16 vezes na grade. Uma hora era à tarde, outra à noite… e ele nem avisava”, contou.
Sem conseguir falar diretamente com o apresentador nos corredores da emissora, Adriane Galisteu resolveu tentar outro caminho. “Me falaram que ele gostava de receber cartas. Escrevi três páginas, bonitinhas, e fui entregar na casa dele, com a minha mãe de cúmplice, tipo 11 da noite”, lembrou. Ao chegar na casa de Silvio Santos, no Morumbi, a apresentadora tocou o interfone e ouviu uma voz familiar:
“Mas oi! Boa noite!”. Surpresa, questionou se era mesmo o apresentador. A pessoa negou: “Não, não, aqui é o Antônio!”, disse do outro lado da linha. Mesmo assim, a apresentadora desconfiou que estivesse falando com o próprio Silvio, que teria feito uma brincadeira. “Perguntei onde podia deixar a carta e ele ficou: ‘Mais pra lá… mais pra cá… mais pra cá… mais pra lá… dá uma rodadinha!’”, relatou, arrancando gargalhadas do público. “Eu fiz tudo o que ele mandou, coloquei a carta e fui embora achando que tinha sido sacaneada”, contou.
No dia seguinte, Adriane Galisteu questionou Silvio sobre a carta. “Ele respondeu: ‘Que carta?’. Disse que era o homem mais imitado do mundo e que devia ser o funcionário dele, Antônio. Até hoje não sei se era o Silvio ou o Antônio”, concluiu a apresentadora da Record.


