NO GLOBOPLAY

Filho de Maguila relembra trajetória do pai: “Não mudava para parecer outra pessoa”

Junior Ahzura falou sobre a trajetória do ex-pugilista em entrevista a Pedro Bial, que também contou com a viúva Irani Pinheiro e o diretor da série documental

Boxeador de luvas vermelhas ergue os braços em sinal de vitória, suado e determinado, sob luzes intensas de um ringue de luta
Junior Ahzura falou sobre Maguila no programa Conversa com Bial (foto: Reprodução/Internet)

Compartilhe:

Filho do ex-pugilista Maguila (1958-2024), Junior Ahzura participou do Conversa com Bial desta segunda-feira (10), na Globo, e falou sobre a relação com o pai e a nova série documental sobre sua vida, disponível no Globoplay. Ao lado da mãe, Irani Pinheiro, e do diretor Rafael Pirrho, o herdeiro do atleta relembrou momentos marcantes da convivência com o lutador, que se tornou uma figura popular e carismática no esporte e na televisão.

“Acho que ele tinha uma inteligência social. Percebo hoje meu pai com essa sagacidade mesmo, de entender que a figura dele, independente da origem, de como ele era e como falava, sempre conseguiu estar entre o mais pobre e humilde”, afirmou. “Ele sempre esteve entre o povão e os mais ricos da alta sociedade, que estavam ali investindo nas lutas, na TV, na mídia. Ele não mudava para parecer outra pessoa”, completou.

A série Maguila – Prefiro Ficar Louco a Morrer de Fome conta a história do atleta sergipano em quatro episódios e traz depoimentos de amigos, familiares e personalidades que acompanharam sua trajetória. O documentário revela bastidores pouco conhecidos e apresenta um lado mais íntimo do boxeador, que ganhou fama nos anos 1980 e 1990.

Durante a entrevista, Irani relembrou momentos de superação e companheirismo ao longo do casamento com Maguila, enquanto Rafael Pirrho explicou a origem do título da produção. “Quando o Maguila morreu, fui ler sobre ele e encontrei uma entrevista em que o repórter perguntava se ele não tinha medo das possíveis sequelas do boxe, de seguir um caminho que pudesse cobrar um preço alto: ‘Eu não tenho medo de ficar louco. Não deve ser pior do que passar fome”, afirmou o diretor.

Para Pirrho, o documentário retrata mais do que uma carreira esportiva. “Todos nós queremos isso, ser vistos, construir uma família, conquistar algo. Para o Maguila, que era servente de pedreiro e vivia na cidade de São Paulo, o boxe foi essa porta que se abriu, mesmo sabendo que poderia cobrar um preço”, declarou.

Compartilhe:

O TV Pop utiliza cookies para melhorar a sua experiência.