PRESÍDIO DOS FAMOSOS

Robinho e Thiago Brennand têm “privilégios” e status em Tremembé, diz autor de livro

Jornalista Ullisses Campbell afirma que poder aquisitivo garante "tratamento diferenciado" na cadeia; dupla gravou vídeo negando

Montagem com o jogador Robinho em camiseta branca e o empresário Thiago Brennand usando camiseta estampada com barba
Robinho e Thiago Brennand; autor de livro sobre Tremembé revela que detentos famosos têm "privilégios" na cadeia - Fotos: Reprodução

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O jornalista e escritor Ullisses Campbell detalhou a vida de Robinho e Thiago Brennand na prisão. Em entrevista nesta terça-feira (11), ele afirmou que os presos famosos têm privilégios na cadeia. Segundo o autor, o ex-jogador e o empresário ostentam um “status” diferenciado dos demais detentos no presídio de Tremembé, em São Paulo.

Campbell participou do programa Pânico, na Jovem Pan News. Ele falou sobre seu livro Tremembé: O Presídio dos Famosos. A obra, que inspirou a série Tremembé, do Prime Video, detalha a passagem de condenados como Suzane von Richthofen e Gil Rugai pela famosa penitenciária. O autor destacou o capítulo dedicado aos novos detentos.

“Tem um capítulo que fala do Robinho e do Thiago Brennand e eu mostro que eles têm privilégios lá dentro, que eles são presos diferenciados”, revelou Campbell. “Não que eles sejam mais bem tratados do que os outros, mas como eles têm um poder aquisitivo muito alto, eles conquistaram ali um certo status”, explicou o jornalista.

O escritor deu um exemplo prático de como funciona essa diferenciação. Ullisses Campbell explicou que a direção da penitenciária trata os dois como presos comuns. No entanto, as regalias são compradas. “O Thiago Brennand não lava a roupa dele, ele paga para os presos lavarem a roupa dele, e isso é um privilégio”, pontuou o autor.

Campbell também citou a reação dos detentos após a revelação do caso. “Para rebater, os dois gravaram um vídeo dizendo que eles não têm privilégios, que são tratados como um preso qualquer”, contou. O jornalista, contudo, usou a gravação como prova de sua tese. “Mas só o fato deles irem gravar esse vídeo já mostra que eles têm privilégios”, concluiu.

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