Adriane Galisteu relembrou os momentos de dor que viveu após a morte de Ayrton Senna (1960-1994), em depoimento à série documental Meu Ayrton, da HBO Max. A apresentadora comentou sobre o velório do piloto, realizado em 1994, após o acidente fatal no Autódromo Enzo e Dino Ferrari, em Ímola, na Itália. Na época, imagens mostraram a comunicadora afastada da cerimônia e sem contato com a família do então namorado.
Ela afirmou que só percebeu a repercussão da cena dias depois, ao ver a cobertura na imprensa. “A dor era tão grande que fui sendo levada”, disse. “Fui perceber essa cena muito depois em revistas. Daí olhei para aquela cena com o mesmo olhar que todo mundo olhou. Falei: ‘Nossa, realmente foi pesado, difícil e triste’. Mas nada podia ser mais triste do que a própria situação.”
Durante o relato, Adriane Galisteu explicou que não teve percepção clara do afastamento na ocasião e que contou com apoio de amigos próximos. “Eu me lembro que tinha sempre alguém ao meu lado, o Braga, a Luiza, a Betise… Eu encontrei colo”, afirmou. Ela atribuiu a falta de entendimento da situação à dor e à imaturidade de seus 21 anos na época do acidente.
A apresentadora disse também que nunca questionou a postura dos familiares de Senna. “Jamais entrei em debate porque pensava, ‘como é que eu vou discutir a dor de uma mãe perdendo um filho ou a dor de uma irmã perdendo um irmão?’. Vivi isso em casa também. Meu irmão tinha uma esposa que não era o amor da vida da minha mãe. Quem é mãe vai entender o que eu estou falando”, relatou.
Ela relatou ainda que prefere não entrar em conflitos familiares, mesmo diante de momentos difíceis. “Não sou o tipo de mulher que faz esses embates. Sou de Áries, sou dura na queda, mas tem coisas que eu vou recuar e está tudo bem. Então, neste embate, eu não vou entrar”, completou Adriane Galisteu.


