A atriz Daniella Gondim revelou neste sábado (29) que está em tratamento contra um linfoma, um tipo de câncer que afeta o sistema linfático. A artista, que viveu a repórter da Globo Marina Alves no filme Milagre do Destino (2023), personagem que também enfrentava a doença, usou as redes sociais para compartilhar um emocionante vídeo em que aparece raspando os cabelos e falando sobre o diagnóstico.
“O que parecia ser uma simples tosse, acabou sendo um linfoma no meu mediastino…com um tamanhozinho expressivo…isso dava uma pressão nos meus pulmões, o que me causava tosse, falta de ar, mas nada, absolutamente nada que me preocupasse”, explicou Daniella Gondim.
A atriz contou que está passando por “doses cavalares de quimioterapia” e que, apesar da intensidade, o tratamento não exige transfusão de sangue no momento. Ainda assim, ela aproveitou para retomar a campanha de doação de sangue e medula óssea, que já havia feito durante a divulgação do filme no ano passado.
“Quero aproveitar para retomar a campanha de doação de sangue e medula óssea. Como a Marina disse ‘é muito simples’, só passar em qualquer hemocentro, preencher um cadastro e coletar 5mls de sangue. Tem que ter entre 18 e 35 anos, não ter histórico de câncer e estar saudável. Você pode salvar uma vida e, consequentemente, salvar uma família inteira”, destacou.
A atriz refletiu sobre a coincidência entre sua realidade atual e a ficção vivida em Milagre do Destino, filme que motivou uma grande campanha de conscientização sobre a importância da doação de medula óssea. “A arte imita a vida, disso eu nunca tive dúvidas, mas e quando a vida imita a arte, o que se tem para aprender?”, escreveu.
Em fevereiro, a Globo exibiu pela primeira vez o filme Milagre do Destino. A história é inspirada em Marina Alves, repórter da TV Verdes Mares, diagnosticada em agosto de 2021 com um linfoma linfoblástico de células T, um tipo de câncer grave que destrói as células de defesa do organismo. A jornalista da Globo foi internada para iniciar o tratamento com sessões de quimioterapia.
Cerca de um mês depois, a repórter descobriu que precisava de um transplante de medula óssea. Marina Alves acreditava que era filha única, o que dificultava a busca por um doador compatível. Até que, aos 33 anos, ela descobriu a existência de Lumara, sua irmã por parte de pai. O relacionamento entre as duas, no entanto, teve início antes da descoberta do parentesco.


