CARREIRA DE MODELO

Rafa Kalimann diz que começou a fumar aos 15 anos por cobrança estética

Influenciadora contou no Sem Censura que iniciou o vício na adolescência por exigências

Mulher de cabelos longos e lisos, vestindo uma blusa branca com babados, olha atentamente para alguém fora de quadro em um ambiente interno com luz suave. Ao fundo, pessoas desfocadas e tons quentes sugerem que a conversa ocorre em um restaurante ou bar
Rafa Kalimann fumou na adolescência para tentar emagrecer (foto: Reprodução/Internet)

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Rafa Kalimann relembrou um período difícil de sua adolescência marcado por cobranças estéticas e decisões que afetaram sua saúde. A influenciadora contou no Sem Censura, da TV Brasil, que começou a fumar aos 15 anos para emagrecer, guiada por orientações que recebeu quando tentava seguir carreira como modelo. Ela afirmou que o hábito surgiu diante das exigências impostas pelo mercado, que cobrava medidas rígidas para manter trabalhos.

A ex-BBB disse que o sonho de trabalhar como modelo contrastou com a realidade enfrentada nas agências. “É muito cruel. A gente sempre tende a romantizar, quando a gente sonha com uma profissão, com uma carreira, e a gente não tem tanto acesso a como as coisas realmente acontecem por trás”, afirmou. Ela contou que, aos 14 anos, chegava nas agências e era imediatamente medida, com exigência de centímetro exato no quadril.

Segundo Rafa Kalimann, seu biotipo não correspondia ao padrão imposto pelo mercado, o que gerou gatilhos e problemas de saúde. “Sou uma mineira de perna grossa, com quadril… então, encaixar nesse padrão me gerou vários gatilhos e questões de saúde”, disse. Questionada se recebeu incentivo para fumar como forma de emagrecimento, ela confirmou. “Inclusive, comecei a fumar quando era novinha. Parei quando meus pais descobriram”, revelou.

Rafa Kalimann explicou que o cigarro foi apresentado como forma de reduzir o impulso de comer durante períodos de maior ansiedade. “Comecei a fumar para emagrecer, porque me falaram que tiraria minha ansiedade de comer, era um estímulo do mercado. Minha mãe me descobriu. Acho que foi a única vez que ouvi do meu pai: ‘Estou decepcionado com você’. Nunca vou esquecer desse momento”, disse. “Falei para mim mesma: ‘Nunca mais vou colocar um cigarro na boca’. E nunca mais coloquei”, afirmou.

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