O apresentador Ratinho surpreendeu seus seguidores ao aparecer usando um acessório com grande valor sentimental. Ele resgatou um anel raro que ganhou de presente de Silvio Santos (1930-2024) em 1998, época de sua histórica contratação pelo SBT. O comunicador prometeu que, a partir de agora, o objeto fará parte de seu visual diário como forma de homenagem ao empresário.
Carlos Massa revelou que a joia estava desaparecida há algum tempo e que ele só a encontrou recentemente. “Muita gente está me perguntando por que passei a usar esse anel. Esse anel eu ganhei do Silvio Santos quando eu saí da Record e fui contratado pelo SBT. Mas eu coloquei em algum lugar e tinha perdido”, contou.
Emocionado, o artista explicou a decisão de incorporar o item ao seu figurino fixo. Ele destacou o sentimento de agradecimento que nutre pelo antigo patrão. “Agora, vou passar a usar esse anel, por causa da gratidão que eu tenho por alguém que me ajudou tanto”, declarou Ratinho em uma publicação feita em seu perfil no Instagram no último domingo (30).
Além da lembrança física, o apresentador tem compartilhado bastidores inéditos da negociação que mudou a TV nos anos 90. No documentário Ratinho: Sem Filtro, do streaming +SBT, ele detalhou os valores da multa rescisória da época. O contrato previa o pagamento de R$ 43 milhões, uma quantia que nem mesmo o dono do Baú possuía disponível naquele momento para a transação.
A solução para o impasse financeiro envolveu uma negociação direta entre os donos das emissoras concorrentes. Segundo o relato, Silvio Santos compareceu a um culto da Igreja Universal para conversar pessoalmente com o líder religioso. “Um dia, ele foi ao culto do Edir Macedo, na Igreja Universal, e se acertaram por R$ 14 milhões”, revelou o comunicador sobre o desconto obtido.
Ratinho também aproveitou o momento de memórias para esclarecer mudanças editoriais em seu programa. Ele explicou o motivo de ter abandonado quadros que mostravam pessoas com doenças raras em busca de tratamento. “Muita gente enviava o pai com câncer terminal, colocava em uma kombi da prefeitura e trazia para que eu resolvesse. Isso aconteceu dezenas de vezes”, justificou.


