A Justiça de São Paulo determinou a penhora dos cachês que o ex-jogador Cafu recebe como garoto-propaganda da Superbet, empresa de apostas esportivas. A decisão do juiz Cesar Augusto Vieira Macedo também ordenou o bloqueio da marca comercial “Cafu”, que não poderá mais ser licenciada. Caso a dívida não seja paga, a marca poderá ir a leilão.
A medida foi tomada em um processo do Banco Industrial do Brasil S.A, que cobra uma dívida de R$ 5,5 milhões. O valor, atualizado em setembro, é referente a um empréstimo bancário de 2017 feito pela Capi-Penta, empresa de Cafu. Um acordo judicial para o pagamento foi assinado em 2019, mas não foi cumprido, segundo a coluna Rogério Gentile, do UOL.
Defesa de Cafu considera penhora abusiva
O ex-jogador, que atuou por clubes como São Paulo, Palmeiras e Milan, já recorreu da decisão. A defesa de Cafu argumenta que outros imóveis de sua propriedade já foram penhorados no processo para garantir o pagamento da dívida. Para os advogados, a nova medida é infundada e desnecessária para assegurar a quitação do débito com a instituição financeira.
“É abusivo o prosseguimento de novas penhoras de outros bens e direitos do executado”, afirmou à Justiça o advogado Ricardo Renzo Sewaybrick, que representa o ex-atleta. A defesa de Cafu alega ainda que a decisão afrontou o princípio constitucional da ampla defesa, pois foi tomada sem que o pentacampeão pudesse apresentar sua posição previamente. Ainda não houve análise do pedido de reconsideração.


