Meghan Markle acusou o Daily Mail de ultrapassar “limites éticos claros” durante a cobertura da internação de seu pai, Thomas Markle, nas Filipinas. A declaração foi feita por meio de um porta-voz da duquesa de Sussex, que criticou a presença constante de uma repórter do jornal no hospital e afirmou que isso dificultou o contato privado entre os dois. O caso foi revelado pela agência Reuters nesta quarta-feira (10).
Segundo a nota divulgada por Meghan Markle, após dias de tentativas frustradas, ela conseguiu fazer com que uma carta fosse entregue diretamente ao pai. “Com o apoio de contatos confiáveis, a correspondência dela agora está em segurança em suas mãos”, disse o representante. Thomas Markle foi submetido a uma amputação da perna e está em recuperação em uma unidade de saúde nas Filipinas.
A reportagem que motivou a acusação foi conduzida pela jornalista Caroline Graham, que, segundo o Daily Mail, é amiga pessoal de Thomas Markle desde 2018. Meghan Markle contestou a legitimidade da cobertura, alegando invasão de privacidade e exposição de detalhes íntimos sem consentimento. A publicação rebateu as acusações, classificando-as como “demonstravelmente falsas”.
O jornal britânico alegou que Caroline foi convidada pelo próprio Thomas para acompanhá-lo durante o período no hospital. De acordo com o veículo, ela teria oferecido apoio e cuidados, com conhecimento e consentimento do paciente. O Daily Mail afirmou ainda que a matéria seguiu os padrões editoriais e legais estabelecidos pela imprensa britânica.
O episódio intensifica a já conturbada relação entre Meghan, seu pai e os tabloides britânicos. Desde seu casamento com o príncipe Harry, em 2018, Meghan mantém distanciamento do pai, que não compareceu à cerimônia após admitir ter posado para paparazzi. Desde então, a duquesa tenta restabelecer contato, mas a imprensa tem sido apontada como um dos principais obstáculos nesse processo.
